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Homem brasileiro que fingiu ser cidadão americano para ser comissário de voo da United é condenado

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Um homem brasileiro se passou por cidadão americano com outro nome por mais de 20 anos para ser comissário de voo da United Airlines. Ricardo César Guedes se passava por William Ericson Ladd.

Ricardo que se passava por Ericson Ladd, conseguiu um passaporte nos EUA, além de residência fixa, empréstimos, carro e até se casou durante esses anos. 

Ericson Ladd tinha apenas cinco anos de idade quando morreu em um acidente de carro em 1979. Ricardo Guedes nasceu em 1972 em São Paulo, passando a utilizar uma identidade falsa a partir de 1990. 

Ricardo perdeu o prazo de renovação do visto dos EUA, e com isso passou a utilizar o nome de Ericson Ladd e iniciou a trajetória com o ‘novo nome’. Ricardo morava no Texas e logo conseguiu o tão sonhado trabalho como comissário de voo na United por onde ficou até 2021.

Ricardo/Ericson foi preso em setembro de 2021, durante um embarque no Aeroporto Internacional George Bush em Houston nos EUA. O comissário da United mesmo assumiu todos os crimes cometidos com nome falso.

Ricardo ficou preso por cerca de sete meses antes de ser julgado nesta semana pelo Tribunal Distrital dos EUA. O Juiz George C Hanks Jr sentenciou a um ano em liberdade vigiada e será deportado para o Brasil. 

“Um bom homem que basicamente cometeu um erro muito trágico para realizar seu sonho.” Comentou o Juiz George Hanks. 

Além disso, Ricardo Guedes terá de passar por um tratamento psicológico e seguir orientações medicas necessárias para readaptação. Apesar de ter fraudado documentos e ter usado nome falso, o ex-comissário não cometeu crimes e manteve um trabalho de confiança na United, algo que foi levado em consideração.

Ricardo fez tudo isso para poder realizar o sonho de voar pela companhia aérea, pois disse ao juiz que as empresas no Brasil o rejeitavam por conta de sua idade. Seu Advogado argumentou que o ex-tripulante fez isso por ‘desespero’ e não para agir com violência ou cometer crimes nos EUA e se mostrou arrependido.

Todos os documentos emitidos na United, no consulado americano além dos dados nos passaportes estavam todos correspondidos e o crime de falsificação foi desvendado mais de 20 anos depois. 

 

Com informações da Simple Flying

 

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