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IATA: 25 milhões de empregos na aviação podem estar em risco

Airbus Boeing

A IATA calculou que cerca de 25 milhões de empregos podem estar em risco em meio à queda na demanda por viagens no modal aéreo, causada pela crise do coronavírus.

Segundo dados divulgados hoje pela associação de companhias aéreas, “os meios de subsistência de cerca de 65,5 milhões de pessoas em todo o mundo dependem da indústria da aviação, incluindo setores como viagens e turismo”. 

Desse total, cerca de 2,7 milhões de pessoas são empregadas diretamente pelas companhias aéreas.

Com base no pressuposto atual de uma queda de 38% nos RPKs (Demada) este ano, juntamente com uma queda de 44% nas receitas de passageiros, a IATA sugere que cerca de 25 milhões desses 65,5 milhões de empregos “estão em perigo em todo o mundo”.

A região da Ásia-Pacífico é a mais afetada, de acordo com o novo relatório da IATA, com 11,2 milhões de empregos ameaçados, seguida pela Europa com 5,6 milhões; América Latina com 2,9 milhões; América do Norte e África, ambas com 2,0 milhões; e o Oriente Médio, com 900.000.

Para reduzir o impacto da crise no setor, a IATA está pedindo aos governos que forneçam “ajuda financeira imediata para ajudar as companhias aéreas a permanecerem negócios viáveis, capazes de liderar a recuperação quando a pandemia estiver contida”. 

“Não há palavras para descrever adequadamente o impacto devastador do Covid-19 no setor aéreo”, diz o diretor geral da IATA, Alexandre de Juniac. “E a dor econômica será compartilhada por 25 milhões de pessoas que trabalham em empregos dependentes de companhias aéreas. As companhias aéreas devem ser empresas viáveis ​​para poderem liderar a recuperação quando a pandemia estiver contida. Uma linha de vida para as companhias aéreas agora é crítica.”

 

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Pedro Viana

Autor: Pedro Viana

Engenharia Aerospacial - Editor de foto e vídeo - Fotógrafo - Aeroflap

Categorias: Notícias, Outros

Tags: crise, emprego