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IATA espera que os lucros das companhias aéreas aumentem no próximo ano

Lufthansa Companhias Aéreas IATA

A IATA espera que os lucros da indústria coletiva subam para quase US$ 30 bilhões em 2020, apesar de reduzir ainda mais suas perspectivas para o ano em curso.

A IATA tinha em suas perspectivas para o meio do ano de 2019 os lucros esperados do setor de companhias aéreas seriam de US$ 28 bilhões – um quinto abaixo das expectativas iniciais para o ano.

A empresa divulgou hoje que, em seu dia global de mídia em Genebra, que espera que o setor registre um lucro líquido coletivo de US$25,9 bilhões em 2019 – o que é amplamente atribuído a tendências mais fracas de crescimento econômico e comercial mundial. Isso significa que a expectativa da indústria da IATA para 2019 é quase US$ 10 bilhões abaixo do esperado em suas perspectivas iniciais para o ano.

“O crescimento econômico lento, as guerras comerciais, as tensões geopolíticas e a agitação social, além da incerteza contínua sobre o Brexit, se uniram para criar um ambiente de negócios mais difícil do que o previsto para as companhias aéreas”, diz o diretor geral da IATA, Alexandre de Juniac.

“No entanto, parece que 2019 será o fundo do atual ciclo econômico e a previsão para 2020 é um pouco mais brilhante”, acrescenta.

O crescimento econômico global ligeiramente mais alto, de 2,7% para 2020, e uma melhoria antecipada no crescimento do comércio mundial de 3,3%, são em parte um direcionador das projeções da IATA de que os lucros da indústria subirão para US$29,3 bilhões em 2020. Outro fator é um corte esperado nos gastos com combustível de cerca de 3% em 2020, com o aumento de novas entregas de aeronaves durante o ano.

“A grande questão para 2020 é como a capacidade se desenvolverá, principalmente quando, como esperado, as aeronaves 737 Max aterrissadas retornarem ao serviço e chegarem as entregas atrasadas”, observa de Juniac.

 

COMPANHIAS NORTE-AMERICANOS LIDERAM NOS LUCROS

Mais da metade do lucro do setor será novamente neste ano e também no próximo ano obtido a partir de companhias norte-americanas. A região deverá gerar US$16,9 bilhões em lucro líquido este ano e US$16,4 bilhões em 2020.

A Europa é a próxima região lucrativa nos dois anos. A reestruturação em algumas das principais companhias do Oriente Médio significa que haverá aqui prejuízos em 2019 e 2020.

 

Via – FlightGlobal

 

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