A American Airlines, United e Southwest já acumulam um prejuízo de US$ 1 bilhão relativo ao Boeing 737 MAX, devido aos 7 meses que a aeronave ficou impossibilitada de sair do solo.
A mais afetada é a Southwest, com um prejuízo de US$435 milhões até o final de setembro. A empresa tem 31 aviões, e já deveria ter recebido mais de 10 novas aeronaves somente neste período de paralisação.
A Southwest acrescentou que esses custos continuarão a crescer no quarto trimestre e em 2020.
Já a American Airlines, com 24 aviões, relata que sua receita será, no final do ano, US$ 540 milhões menor sem o 737 MAX operando na frota em quase todo 2019.
A United relatou um prejuízo de US$ 20 milhões até o fim de setembro, pouco, visto que a companhia tem apenas 14 aviões desse modelo, e conseguiu contornar bem a situação com um replanejamento de frota.
Para combater as perdas de companhias aéreas, a Boeing já reservou US$5 bilhões para compensar as companhias aéreas devido à situação do 737 MAX. Esse valor é para cobrir os custos associados aos aviões 737 MAX que já estavam com as companhias aéreas no momento da paralisação das frotas.