Impossibilidade de voar com o 737 MAX causa prejuízo de US$ 185 milhões à American Airlines

Com 24 aviões 737 MAX sem possibilidade de voar, e mais alguns que deveria ser entregues mas estão parados na fábrica da Boeing, a American Airlines calculou um prejuízo de 185 milhões de dólares no segundo trimestre, derivado dos aviões 737 MAX.

O prejuízo é composto pela falta de capacidade de expansão da companhia, cancelamentos de milhares de voos e gastos com tripulação extra.

Desde que os voos com o 737 MAX foram suspensos pela FAA em março deste ano, a American Airlines já estimou um prejuízo de 350 milhões de dólares com a suspensão da aeronave, cancelou sua previsão de lucros em 2019 e postegou o cancelamento de voos duas vezes seguidas.

Foto – American Airlines/Handout via REUTERS

Devido ao Boeing 737 MAX, a American Airlines cancelou cerca de 7800 voos no segundo trimestre.

A previsão mais clara da companhia é que o 737 MAX comece a voar no dia 03 de setembro, mas ela foi realizada antes dos recentes problemas encontrados pela FAA e EASA (clique aqui para conferir). Não está claro quando a aeronave será liberada para realizar voos comerciais.

Receita unitária deverá crescer 3-4% no segundo trimestre, superando a orientação anterior de 1-3%. A American atribui o desempenho a fatores de carga maiores do que o esperado, embora a receita de carga tenha sido menor que o esperado devido à demanda mais fraca na Ásia e na Europa.

O custo unitário, excluindo combustível e itens especiais, está previsto para crescer de 4,5% a 5,5%. A American já havia orientado para que a métrica aumentasse de 3,5% para 5,5%.

 

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