Duas pessoas ficaram feridas durante um incêndio no motor de um bombardeiro B-1B Lancer na Base Aérea de Dyess, em Abilene, Texas, na noite da última quinta-feira (20). A aeronave passava por uma manutenção de rotina no pátio da base aérea quando um dos motores General Electric F101-GE-102 da asa esquerda pegou fogo. 

Em comunicado, a Base Aérea informou que as chamas foram rapidamente contidas pelas equipes de segurança. Os feridos foram levados foram transportados para o Hendrick Medical Center South, de onde foram posteriormente liberados. 

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“Estamos muito gratos que todos os membros do Team Dyess envolvidos foram tratados e agora estão em segurança em casa. Obrigado aos nossos socorristas que chegaram imediatamente ao local e executaram uma resposta de emergência real com o mesmo nível de profissionalismo e proficiência que fazem no treinamento”, disse o Coronel Joseph Kramer, comandante da 7ª Ala de Bombas. 

Um oficial de relações públicas da Base Aérea de Dyess disse à Air Force Magazine que a causa do incêndio está sendo investigada. Os danos na aeronave estão sendo avaliados e ainda não se sabe se o bombardeiro será recuperado. Informações sobre os indivíduos feridos, incluindo se eram membros da tripulação ou mecânicos, não estão sendo divulgadas no momento.

De qualquer forma, o incêndio vai manter a aeronave fora de operação por meses, na melhor das hipóteses. O B-1B envolvido no incêndio é uma das 45 aeronaves que restaram na frota do Comando de Ataque Global da USAF, que concluiu em setembro de 2021 a aposentadoria antecipada de 17 bombardeiros. 

Ainda no ano passado a frota inteira de B-1B foi aterrada após uma emergência causada por problemas no compartimento do filtro da bomba de combustível. Antes desse incidente, um dos B-1 que participou de uma operação na Noruega no início do mesmo ano sofreu danos significativos no motor enquanto estava naquele país, observa o site The War Zone.

Esse desdobramento na Europa foi oficialmente encerrado em março de 2021. Como resultado desse acidente, a liderança da 7ª Ala de Bombas em Dyess decidiu dispensar um comandante do esquadrão de manutenção “devido à perda de confiança” em sua capacidade de comando.

Antes da série de problemas relacionados aos seus motores, a frota de B-1B também foi afetada por problemas relacionados ao seu sistema de saída de emergência. A Força Aérea aterrou a frota duas vezes em  menos de um ano  devido a problemas com os assentos ejetáveis ​​da aeronave e depois com os paraquedas que estabilizam os assentos ejetáveis.