Infraero conseguiu reduzir gasto em R$ 800 milhões ao diminuir número de servidores

Infraero
Foto - Infraero/Reprodução

Em meio a sua estruturação financeira, a Infraero está economizando anualmente R$ 800 milhões, somente ao retirar 6 mil servidores do seu quadro de pagamento de funcionários.

Essa diminuição de parte dos servidores é um reflexo direto do concessionamento de vários terminais do país à iniciativa privada, que reduziu o número de subdiretores, gerentes e funcionários diretamente.

Boa parte dessas mudanças estão sendo conduzidas pelo Antonio Claret, atual presidente da Infraero, que realizou até mesmo ajustes nos planos de saúde dos funcionários, diminuindo o gasto anual da empresa em R$ 60 milhões, uma significativa economia.

Os cortes também passaram pelas regalias dos diretores, como contou Antonio Claret ao Gazeta do Povo. A empresa diminuiu o número de copeiras, que servem os tradicionais cafezinhos, e até mesmo os motoristas à disposição dos diretores. A Infraero ainda reduziu 216 funções de comando.

As faltas dos servidores, que foi reduzida ao máximo, custava por ano à Infraero cerca de R$ 70 milhões ao ano.

Foto – Infraero

Mas Claret ainda planeja melhorar mais a empresa, mesmo com as limitações da lei, buscando uma aproximação das empresas privadas para uma possível abertura de capital ou leilão de parte da empresa para um consórcio.

A Infraero ainda vai retirar do seu quadro nos próximos anos cerca de 1200 servidores, e vai repassar para outros órgãos aqueles servidores que já estão sendo emprestados ao Governo Federal.

As atitudes de Claret estão começando a fazer efeito, em 2015 a empresa teve um prejuízo de R$ 230 milhões, em 2016 foi de R$ 126 milhões e em 2017 a empresa teve lucro operacional de R$ 505 milhões. O problema da Infraero em 2017 foi o investimento forçado da empresa nos aeroportos privados, dessa forma registrando saldo negativo de R$ 3,9 bilhões, mas essa decisão passada já está sendo resolvida, com o repasse de toda a administração dos aeroportos concessionados para as empresas responsáveis.

 

Via – Gazeta do Povo

 

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