Infraero é contratada para gerir o Aeródromo Botelho, no Distrito Federal

A Infraero foi contratada pela Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) para fazer a administração do Aeródromo Botelho, localizado na região de São Sebastião, cidade a cerca de 35 quilômetros do centro de Brasília.

Pela parceria firmada, a empresa será responsável pelo espaço por 12 meses, podendo chegar a 60, caso haja interesse do Governo do Distrito Federal.

O contrato será dividido em etapas, que envolvem a gestão, análise e levantamento de ajustes e melhorias a serem feitos na estrutura do local; gestão de contratos comerciais e tarifas de utilização do aeródromo; bem como a execução das atividades aeroportuárias – atendimento a requisitos normativos da legislação e regulamentos da aviação civil – e a garantia da segurança das operações, que incluem o uso adequado do local por operadores de aeronaves.

“O Aeródromo Botelho tem um grande potencial de atendimento à demanda de aviação geral e executiva que chega e parte de Brasília. Trata-se de uma alternativa ao aeroporto, que contará com serviços e custos diferenciados aos operadores de aeronaves e com a marca da Infraero na prestação desses serviços.”, afirma o superintendente de Negócios Comerciais, Claiton Resende.

 

DF tem quatro das principais rotas de aviação geral e executiva do País

Das dez rotas de aviação geral e executiva mais movimentadas do Brasil, o Distrito Federal conta com quatro delas, que ligam Brasília aos aeroportos de Goiânia e Congonhas. De acordo com o Anuário Brasileiro de Aviação Civil 2019, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Aviação, em 2018 foram 3.978 chegadas e partidas com a capital goiana e 3.222 com São Paulo.

Outro ponto de destaque é o fato de a Região Centro-Oeste, onde está o Distrito Federal, ter a segunda maior frota de aviação geral do Brasil, conforme distribuição por estado. No ano passado, a região contava com 3708 aeronaves, número 3,14% superior ao de 2017 e superior ao nacional, que teve 0,81% de aumento.

Com os números positivos neste segmento da aviação, o Distrito Federal reforça seu potencial para o setor aéreo com características como a proximidade em relação a outras localidades, como Goiânia e Anápolis; além de outras regiões como a Sudeste, com o Triângulo Mineiro, e a Nordeste, pelo Oeste da Bahia, que se destaca no agronegócio. “Com esse panorama, o Aeródromo Botelho pode se tornar um potencial centro de hangaragem e manutenção de aeronaves, especialmente por conta de facilidade de acesso”, avalia Claiton.

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, a Região Centro-Oeste conta com 141 organizações de manutenção de aeronaves. A maioria – 55 estabelecimentos – fica no estado de Goiás. Já o Distrito Federal conta com 21.

 

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