KC-46 Pegasus e F-16D Fighting Falcon. Foto: Boeing.
A Força Aérea Israelense pediu para os Estados Unidos aumentar o número de reabastecedores KC-46 Pegasus que irá entregar, pulando de dois para quatro aviões entregues até 2024.
Fontes do Ministério da Defesa de Israel afirmaram ao Jerusalem Post que a negociação ainda está em andamento, pois há “muitos detalhes relacionados ao pedido que ainda não foram preenchidos antes de ser assinado.” Em março de 2020, o Departamento de Estado dos EUA aprovou a venda de oito KC-46 para Israel, um negócio avaliado em US$ 2.4 bilhões. Os dois primeiros deveriam ser entregues até 2023, mas Israel quer dobrar esse número, recebendo quatro aeronaves até 2024.
Funcionários do Ministério da Defesa confirmaram que esperam obter os detalhes finais e assinar o contrato em breve. De acordo com fontes do portal, a solicitação foi feita depois que a frota de aviões-tanque KC-707 de Israel foi aterrada no ano passado. Segundo a Flightglobal, a Força Aérea Israelense tem sete destas aeronaves em serviço. Chamados de Re’em, os KC-707 são operados pelo 120th Squadron ‘Desert Giants’, com sede na Base Aérea de Nevatim.
Amir Eshel, diretor-geral do Ministério da Defesa e ex-comandante da IAF, disse que a Força Aérea precisa “urgentemente” de novas plataformas aéreas, referindo-se à frota israelense de aviões-tanque Re’em, os helicópteros de carga pesada Ya’sur (CH-53 Sea Stallion) de quase 50 anos e jatos de combate.
Os KC-46 foram escolhidos para substituir os veteranos Re’em da IAF, no entanto, o novo reabastecedor tem enfrentado uma série de problemas que causaram prejuízos enormes à Boeing.
Um dos principais entraves do KC-46 são as câmeras que deveriam permitir que os operadores da lança de reabastecimento em voo (REVO) realizassem a operação. O sistema apresentou falhas graves, de modo que a Boeing terá que projetar novas câmeras. Outras centenas de falhas de projeto foram descobertas e estão sendo remediadas pela fabricante.
O KC-46 está em serviço na Força Aérea dos EUA desde 2019. O modelo também foi adquirido pela Força Aérea de Autodefesa do Japão, que encomendou quatro aeronaves. O primeiro KC-46 japonês voou no início deste ano. Índia, Canadá, Polônia e Coréia do Sul avaliaram o KC-46, mas optaram pelo Airbus A330 MRTT.
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