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Itapemirim planeja sair da Recuperação Judicial antes de iniciar voos

Itapemirim ITA Airbus A320

O Grupo Itapemirim deverá em breve sair da Recuperação Judicial, de acordo com uma nota emitida pela própria empresa.

Em uma publicação do Jornal O Globo, o Grupo Itapemirim descreveu alguns passos do processo de Recuperação Judicial que está correndo na justiça desde 2016. A nota emitida pela Itapemirim afirma que o processo será encerrado no dia 24 de maio de 2021, portanto, antes da nova companhia aérea do grupo iniciar os seus voos.

Apesar disso, a Itapemirim ainda tem uma alta dívida para resolver nas próximas semanas.

Somente de dívida trabalhista, a empresa tem cerca de US$ 32 milhões para resolver na justiça. Este processo pode continuar mesmo após o fim da RJ, visto que a Itapemirim contesta o valor na justiça, solicitando um reajuste da dívida.

Além disso, a Itapemirim tem uma dívida total de R$ 167 milhões, somente com empresas e pessoas no Brasil, que a Ita tenta reajustar para US$ 45 milhões, valor total reconhecido pela empresa. Além disso, há uma dívida no exterior de US$ 15,9 milhões.

Deste total, há uma dívida de R$ 87 milhões criada somente devido aos desvios na gestão anterior, de acordo com a Itapemirim.

Mas como a empresa planeja sair em breve da Recuperação Judicial?

De acordo com a Itapemirim, há negociações para realizar o pagamento dessas dívidas até 2027, enquanto o montante com os ex-trabalhadores deve ser resolvido o quanto antes, apesar dos diversos adiamentos anteriores que só prolongam o processo.

Os ativos e imóveis da Itapemirim, que totalizam R$ 400 milhões podem ser colocados como garantia para o pagamento de dívidas, ajudando a encerrar a Recuperação Judicial.

Contudo, a empresa precisa tentar negociar o repasse de R$ 87 milhões da dívida para os ex-controladores. Como este processo está em segredo de justiça, não há mais detalhes sobre o andamento do mesmo.

A dívida total já foi diminuída em R$ 21,6 milhões, valor pago pela empresa para quitar vários passivos com os credores desde 2019.

Fonte: O Globo

 

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