Nos últimos dias uma decisão da TSA decidiu prorrogar a obrigatoriedade de uso de máscaras em voos comerciais dos Estados Unidos, estendendo a decisão tomada em março de 2020 até maio deste ano, pelo menos.
Contudo, a juíza federal Kathryn Kimball Mizelle, de um tribunal na Flórida (EUA), derrubou o mandato federal, e teoricamente o embarque sem o uso de máscara de proteção facial, necessária para mitigar a propagação do vírus Covid-19.
De acordo com Mizelle, a decisão recente do CDC (Controle e Prevenção de Doenças) é excessivamente conservadora, e já “excedeu a autoridade estatutária do CDC”.
A Casa Branca lamentou a decisão judicial, dizendo ser decepcionante. O órgão que representa o executivo federal também disse que “o CDC continua recomendando o uso de máscara no transporte público”, e uma decisão final será tomada pelo Departamento de Justiça contra a decisão da Juíza Mizelle.
A TSA, que regulamenta as empresas de transporte público, trens, balsas, aviões e ônibus, emitiu uma nota afirmando que ainda está exigindo o uso de máscaras nesses ambientes fechados.
As maiores aéreas dos EUA, American, Delta e United, também afirmaram que vão exigir o uso de máscaras em seus voos, até uma decisão contrária da TSA ser publicada.
“A exigência federal de que as máscaras sejam usadas a bordo das aeronaves e nos aeroportos permanece em vigor para passageiros e funcionários, apesar da decisão de um juiz federal na segunda-feira que derrubou o mandato federal de máscaras”, disse a United em 18 de abril. “Aguardamos informações adicionais do governo federal sobre se irá contestar a decisão ou rescindir a ordem. Até então, a política de máscaras do aeroporto permanece inalterada”.
Quer receber nossas notícias em primeira mão? Clique Aqui e faça parte do nosso Grupo no Whatsapp ou Telegram.