Depois de problemas com os motores Rolls-Royce Trent 1000 forçarem a LATAM aterrar mais da metade dos aviões Boeing 787 da sua frota, a companhia espera conseguir colocar toda a frota dessa aeronaves para operar voos até o fim deste ano.
De acordo com a LATAM, atualmente seis aviões do modelo 787 estão parados, é um valor significativo para uma frota que realiza voos de longa distância, mas em junho a companhia tinha 13 aviões desse modelos parados, em uma frota total de 24 aeronaves 787.
Esses aviões estão aguardando a manutenção dos motores Rolls-Royce Trent 1000, que pode significar a substituição total ou troca de peças. É uma solução paliativa até a chegada da atualização “TEN”, que corrige o problema de desgaste prematuro dos componentes internos.
O diretor financeiro da LATAM, Ramiro Alfonsin, esclareceu que esse problema em massa com o Boeing 787 foi bastante prejudicial para a companhia no segundo trimestre, e provavelmente a causa da LATAM registrar prejuízo financeiro no período. A companhia precisou alugar aviões de wetleasing disponíveis no mercado, e até mesmo um Boeing 747 para substituir um 787.
Por esse motivo, do retorno do Boeing 787, a LATAM já implementou um plano de devolução das outras aeronaves. Em julho a companhia devolveu um avião arrendado temporariamente, logo o Boeing 747, e dois aviões A330-200 da Wamos serão devolvidos até setembro.
Em compensação a companhia vai alugar mais um 777-200 para compor a sua frota, uma aeronave equivalente ao 787-9 em espaço. Atualmente a LATAM tem dois aviões 777-200 alugados, diretamente fornecidos pela Boeing Capital, uma empresa de Leasing.
Dessa forma a LATAM espera minimizar os custos ao passo que o Boeing 787 volta para a frota da companhia.
Fonte de apoio – FlightGlobal