No final da última semana o Grupo LATAM precisou pedir para a Justiça do Chile o reconhecimento do seu processo de recuperação judicial, que está sendo realizado nos Estados Unidos, com base no Chapter 11.
Desta forma, a LATAM solicitou que o processo de recuperação judicial também fosse identificado para os credores da Latam no Chile, e evita que qualquer empresa entre em ação na justiça chilena contra a filial.
Além disso, será possível uma cooperação entre a justiça do Chile e dos EUA. O procedimento também protege a filial brasileira de ações de retomada de aviões, pelas empresas de leasing, ou bloqueios de patrimônio da filial brasileira.
A LATAM optou por não colocar a LATAM Brasil, filial brasileira, em recuperação judicial, ressaltando que boa parte desta filial está ligada ao Grupo LATAM ou à filial chilena da companhia.
De acordo com uma entrevista do CEO da LATAM, Jerome Cadier, ao Portal Aeroflap, a Recuperação Judicial nos Estados Unidos permite a negociação de dívidas de leasing financeiro e operacional, além de financiamentos para a compra de motores de aeronaves.
A Latam disse que planeja propor um plano de reorganização em 120 dias, o qual pode ser ampliado por até 18 meses.
Em nota ao Estadão/Broadcast, que originalmente postou a notícia, a Latam disse que o tribunal confirmou a “suspensão automática” prevista no Capítulo 11, “que protege a companhia de reivindicações de credores ou outras partes interessadas em relação a passivos relativos ao período anterior ao pedido, permitindo que a empresa continue operando com seus principais ativos, fornecedores, públicos financeiros, órgãos regulatórios e funcionários durante o processo de reorganização”.
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