A Marinha do Brasil (MB) está desdobrando uma frota de navios de guerra para apoiar o Rio Grande do Sul, que passa pelo maior desastre da sua história. Entre terça (07) e quarta-feira, quatro navios, incluindo o maior da frota brasileira, o NAM Atlântico (A140), começam o deslocamento para Rio Grande, na Região Sul do estado gaúcho.
Já engajada na Operação Taquari II com helicópteros UH-12 e UH-15,, a MB agora reforça a participação das forças armadas, com a mobilização de quatro navios, 20 embarcações, 12 aeronaves e centenas de militares. Além do NAM Atlântico, também serão deslocados para o RS o Navio de Apoio Oceânico “Mearim“ e o Navio-Patrulha Oceânico “Amazonas”, equipado com três embarcações miúdas, que seguirão para o Rio Grande do Sul nesta terça-feira (7). No dia seguinte, a Fragata “Defensora” zarpa para Rio Grande.
Segundo a Marinha, o Atlântico é o maior navio militar da América Latina. Além de trazer mais helicópteros para a missão, também transporta duas estações móveis para tratamento de água, “capazes de produzir um total de 20 mil litros de água potável por hora, a fim de suprir parte da demanda das cidades que sofrem com a escassez desde o rompimento das barragens.”
Além dos helicópteros, a MB também atua com o o Navio-Patrulha Babitonga em Porto Alegre. A embarcação levou “combustível e donativos para a população afetada, como material de higiene pessoal, gêneros alimentícios não perecíveis, material de limpeza e cerca de 5 mil litros de água potável.”
Para auxiliar no resgate às vítimas ilhadas e no transporte de suprimentos pelas vias alagadas, o Atlântico levará oito embarcações de médio e pequeno porte, que, somadas às oito lanchas em uso no estado desde o dia 30 de abril, ampliarão o contingente de meios aquáticos disponibilizados pela MB.
O trabalho das equipes de resgate aéreo da Marinha, que salvaram mais de 150 pessoas desde o início da operação, receberá, com a chegada dos navios, reforço de mais oito aeronaves, além das quatro que permanecem de prontidão no estado. Serão doze helicópteros, no total, em um esforço contínuo de resgate aos moradores ilhados em áreas de difícil acesso. Também estão sendo enviados 40 viaturas e 200 militares Fuzileiros Navais para atuar na desobstrução das vias de acesso, além de equipes de apoio à saúde, formadas por médicos e enfermeiros.
Com informações de Agência Marinha