Neste último sábado (19) um voo da LATAM Brasil do Rio de Janeiro (SDU) para o Aeroporto de Vitória, no Espírito Santo, precisou voltar à origem após o MC Bielzin e alguns amigos dele recusarem a utilização de máscaras de proteção facial em voo.

O comandante do voo decidiu voltar ao aeroporto de origem para retirar Bielzin do voo, após informações fornecidas pelas comissárias de bordo que tentaram negociar com o rapper. Alguns amigos do cantor até chegaram a tentar convencê-lo da obrigatoriedade da máscara, mas sem sucesso, de acordo com algumas testemunhas.

Na chegada ao Rio de Janeiro Bielzin e toda a sua equipe desembarcaram no voo, e o cantor protestou em suas redes sociais sobre o ocorrido, acusando a LATAM de “preconceito” contra a sua equipe. De acordo com a LATAM, a Polícia Federal acompanhou o desembarque no Rio de Janeiro.

“Por mim eu nem ia mais, mas eu sei que tem vários fãs me aguardando. Os contratantes não falhou nada com nós também. Não foi culpa nenhuma dos caras. Foi safadeza mesmo da Latam. Mas ta tranquilo. Fé em Deus”, disse o MC Bielzin.

A tripulação continuou com a operação para Vitória (ES) após o desembarque dos passageiros no Rio de Janeiro, cumprindo com sucesso o voo.

Vale ressaltar que o uso de máscaras faciais continua obrigatório nos aeroportos e dentro da aeronave. A ANVISA ressalta que o uso de máscara é independente das regulamentações municipais ou estaduais.

Veja abaixo a nota oficial da LATAM sobre o caso:

“A LATAM Airlines Brasil informa que a aeronave do voo LA3183 (Rio de Janeiro/Santos Dumont-Vitória) deste sábado (19/3) precisou retornar ao aeroporto de origem em função de comportamento indisciplinado de um grupo de passageiros que se recusaram a usar máscara. A aeronave já pousou normalmente, em completa segurança.

A empresa reforça que segue os mais elevados padrões de segurança, atendendo rigorosamente aos regulamentos de autoridades nacionais e internacionais e esclarece ainda que o uso da máscara durante os voos da companhia e nas áreas de aeroporto segue obrigatório, conforme determinação da resolução nº 456/2020 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que segue em vigor de acordo com nota da própria agência.”