O futuro do Aeroporto de Confins pode ser associado ao Aeroporto da Pampulha, localizado perto do centro de Belo Horizonte, e que nos últimos meses protagonizou uma “novela” para definir se o local teria voos comerciais novamente.
A informação foi repassada pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, que afirmou haver estudos no governo para conceder o Aeroporto da Pampulha para o administrador de Confins até o fim de 2021.
Essa “posse” seria repassada através de uma participação da Infraero em Confins, de 9%, e que será leiloada juntamente com o Aeroporto da Pampulha, no mesmo pacote.
Diferentemente, os outros aeroportos como Brasília, Guarulhos, Galeão e Campinas terão a participação da Infraero leiloada separadamente.
Se tudo ocorrer de acordo com a fala do ministro, as empresas CCR e Zurich Airport precisarão dividir a concessão de Confins com outro conjunto de empresas, ou somente uma, que ao mesmo tempo terá capacidade de administrar outro aeroporto-chave em Belo Horizonte.
O ministro diz que não há motivos para Pampulha não operar juntamente com Confins, e que essa suposta proibição gera prejuízo de R$ 35 milhões por ano.
“Se fecharmos Pampulha, como fica a aviação geral, de pequeno porte? Imaginem eles ocupando slots (horários de pousos e decolagens) e tomando espaço dos aviões de grande porte em Confins. Simplesmente vamos fechar? Para onde aviação geral irá? Esta pergunta nós temos que fazer”, disse o ministro.
O ministro destaca que a administração conjunta dos dois aeroportos, por uma concessionária, pode evitar uma concorrência predatória entre os terminais, e destacar Pampulha como uma opção para os voos regionais.
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