Ministro quer deixar concessão de Congonhas e Santos Dumont por último

Aeroporto de Congonhas
Foto - Infraero

Em uma entrevista logo após ser nomeado Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas afirmou que a prioridade do governo não é leiloar de imediato os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

Esses aeroportos citados serão os últimos da Infraero a serem concessionados, a boa notícia é que o atual governo espera conceder todos os aeroportos administrados pela Infraero em até 3 anos e meio.

“Tem que dar sustentabilidade para a Infraero, manter a Infraero capitalizada até o final”, disse Tarcísio Freitas.

O ministro espera anunciar depois de março uma 6ª rodada de concessão de aeroportos, ainda no regime de blocos. Os aeroportos da Infraero que não necessitam de grandes alterações estruturais, ou são lucrativos (como Congonhas e Santos Dumont) serão leiloados nos últimos blocos.

De acordo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), os 12 aeroportos que serão concedidos em março estão divididos em três blocos: Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.

O primeiro é composto pelos aeroportos de Recife (PE), Maceió (AL), Aracaju (SE), Juazeiro do Norte (CE), João Pessoa e Campina Grande, na Paraíba. Para o leilão, o valor mínimo será de R$ 171 milhões. A previsão é que a outorga total chegue a R$ 1,7 bilhão (outorga inicial mais arrecadação das outorgas variáveis), a serem pagas anualmente. O investimento estimado é de R$ 2,153 bilhões para todo o bloco.

O Bloco Sudeste tem os terminais de Vitória (ES) e Macaé (RJ) e o valor mínimo de outorga à vista será de R$ 47 milhões e o total será de R$ 435 milhões (outorga inicial mais arrecadação com as outorgas variáveis), com pagamentos anuais. O investimento estimado é de R$ 592 milhões para todo o bloco.

Os quatro aeroportos que compõem o Bloco Centro-Oeste são: Cuiabá, Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta, todos em Mato Grosso. A outorga à vista será de R$ 0,8 milhão e a outorga total será de R$ 9 milhões (outorga inicial mais a estimativa de arrecadação com as outorgas variáveis), a serem pagas anualmente. O investimento estimado é de R$ 771 milhões.

 

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