A Luftforsvaret (Força Aérea Real Norueguesa, RNoAF) vai aposentar todos os seus caças F-16AM/BM MLU Fighting Falcon neste ano, operando apenas o F-35A Lightning II como vetor de caça a partir de 2022.
Detalhando seu orçamento para o próximo ano, o Ministério da Defesa Norueguês, afirmou que a Força Aérea terá 34 caças stealth F-35 até o final de 2021, com 24 aeronaves baseadas no país e as 10 restantes nos Estados Unidos para o treinamento de pilotos. A proposta orçamentária afirmava que a partir de 2022, o único caça de asa fixa em serviço seria o F-35A, deixando clara a intenção do país em aposentar seus F-16.
Um porta-voz do Ministério da Defesa confirmou o fato ao portal Key.Aero, afirmando que os caças estariam prontos para a venda antes do Natal, com os F-35 assumindo totalmente as responsabilidades operacionais. Os F-16 que não estiverem em condições para venda serão sucateados e fontes afirmaram ao portal que a Romênia teria interesse em adquirir até dois esquadrões de F-16 da Noruega.
Também é possível que os caças sejam vendidos para empresas civis, como ocorreu com os F-16 da Holanda.
A Noruega foi um dos primeiros países da Europa a adquirir o F-16, encomendando 74 caças F-16A/B em 1975 em para substituir seus F-104 Starfighter. A compra foi realizada em parceria com a Bélgica, Holanda e Dinamarca.
Das mais de 70 aeronaves adquiridas, 56 foram atualizadas através do MLU (Mid-Life Upgrade), passando para o padrão AM/BM. Hoje, a RNoAF opera cerca de 53 caças. Em 2008 o Governo Norueguês escolheu o F-35 para substituir seus F-16.
Oslo também revelou que planeja completar a compra dos 52 F-35 em 2024. Contudo, a entrega das aeronaves deve sofrer atrasos por conta da pandemia de Covid-19. No total, seis aeronaves serão entregues em 2021: o primeiro lote de três aviões chega ao país no final do verão (do hemisfério norte), com o segundo lote previsto para dezembro deste ano.
Entre 2022 e 2024, 18 F-35A serão entregues a uma taxa de seis aeronaves por ano, embora cada um provavelmente esteja de dois a quatro meses atrás do cronograma de produção estabelecido.
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