Com a desativação de seus caças F-16, a Força Aérea Real da Noruega (RNoAF) também vai cessar suas operações na base aérea de Bodø, no Artico.
A última missão da RNoAF na base ocorre nesta quinta-feira (06), com a última decolagem de dois F-16, encerrando as operações militares permanentes nas instalações. Uma aeronave ainda voltará à base, onde será exposta no Aviation Museum do local.
Mesmo com o fechamento de Bodø, a Noruega vai manter um destacamento de helicópteros de busca e resgate operando na base, ao passo que as operações civis seguem normalmente, observa o Aerotime Hub.
No mesmo dia, os F-35A assumem o Alerta de Reação Rápida (QRA) da RNoAF. Os caças stealth estarão operando a partir da Estação Aérea de Evenes, perto de Harstad.
“Integrar a moderna aeronave de combate F-35 de quinta geração na missão 24 horas por dia, 7 dias por semana de proteger os céus em casa e no exterior é um grande impulso”, disse o Tenente-Coronel Tron Strand, comandante da 132ª Ala Aérea em um comunicado à imprensa da OTAN. “Os F-35 noruegueses já voaram em missões – na Noruega e na Islândia – no contexto da OTAN. Eles provaram sua compatibilidade e integração com o Comando e Controle Aéreo da OTAN.”
Strand também diz que com os F-35 de alerta em Evenes, a RNoAF estará fornecendo “mais recursos de caça em rede e capazes para a missão”. A base mais ao norte também é sede do 333º Esquadrão, que vai operar os novos P-8 Poseidon do país. A Noruega participa dos esforços da OTAN para monitorar aeronaves russas perto de seu espaço aéreo, especificamente aquelas que operam acima do Mar de Barents.
Em outubro de 2021, foi revelado que a Força Aérea Norueguesa iria aposentar sua frota de caças F-16A/B MLU, tendo apenas o F-35A como seu vetor de caça. Dos 52 F-35 adquiridos, 24 já estão no país e outros 10 no Estados Unidos onde são usados na formação de novos pilotos.
Dos 53 F-16, 12 já foram vendidos para uma empresa dos EUA. O Governo da Romênia também revelou que tem interesse em adquirir 32 caças.