Os novos Air Force One sofreram um novo atraso de projeto, desta vez causado por uma escassez na cadeia de suprimentos, e o primeiro avião não deverá ser entregue para a Força Aérea dos EUA (USAF) antes de 2025.
Boa parte desse atraso é composto por problemas da cadeia de suprimentos devido a diminuição da produção durante a pandemia de Covid-19, e principalmente após a Boeing enfrentar problemas com a GDC Technics, que foi contratada para fornecer o interior personalizado do avião. A GDC entrou em falência em 2020, após os primeiros meses de pandemia, e a Boeing precisou escolher outro fornecedor.
O atraso total do projeto já soma 17 meses, com o novo acréscimo de 5 meses informado pelo portal Breaking Defense, de acordo com fontes do setor. O cronograma inicial no fechamento do contrato com a USAF apontava a entrega simultânea das duas aeronaves em 2024.
Em julho de 2018 a Boeing foi contratada por US$ 3,9 bilhões para fabricar dois 747-8 para serem usados como o novo avião presidencial dos EUA. No contrato a Força Aérea exige que exige que a empresa, e não o governo, pague por qualquer estouro de custo de construção da aeronave, bem como atrasos.
Os novos Air Forces One, são dois Boeings 747-8 que eram da falida empresa russa Transaero. As aeronaves estão passando por uma modificação completa para atender as demandas de segurança para transportar o presidente dos EUA.
A decisão por aviões já fabricados foi realizada pelo presidente Donald Trump, que economizou US$ 1 bilhão aos cofres públicos dos EUA.
A Força Aérea dos Estados Unidos espera colocar os novos aviões em serviço o mais rápido possível, substituindo o VC-25A, que está em atividade há mais de 32 anos, quando o presidente George HW Bush passou a utilizar o novo avião presidencial.
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