A pandemia trouxe grandes incertezas no setor aéreo, futuro de empresas e aeronaves foram colocados em dúvida diante do cenário da maior crise que o setor já enfrentou desde o 11 de setembro.

Uma das principais mudanças para esse novo momento das companhias aéreas são as mudanças nas frotas e no produto oferecido. Aviões maiores como o Airbus A380 foram uma das ‘grandes’ vítimas da crise, diversos ‘superjumbos’ foram retirados de operação definitivamente.

O Airbus A380 tem uma grande diferença para o Boeing 747, e não se trata de um ser melhor ou pior que o outro e sim que o avião norte-americano tem um mercado praticamente dominado por ele, o de cargas.

Diversos 747s foram retirados de suas funções de passageiros, porém o outro lado continua em plena operação, o A380 seguiu o mesmo caminho, porém não existe uma versão de cargas da aeronave.

Existem 272 aeronaves A380 fabricadas, restando apenas três para serem entregues. O que aconteceu com todos os aviões em meio a crise? Fizemos uma pesquisa e tentamos buscar todas as informações possíveis sobre a situação do ‘superjumbo’ de forma geral.

Companhias Aéreas que aposentaram o modelo oficialmente: Air France, Hi Fly, Lufthansa, Malaysia Airlines e Thai Airways.

Companhias Aéreas que não se pronunciaram oficialmente: Etihad Airways e Qatar Airways.

Ao todo as pesquisas detalharam 248 aeronaves do tipo em operação antes do começo da pandemia de Covid-19. Dessas, 178 aeronaves estão atualmente estocadas e 49 foram aposentadas definitivamente. Atualmente apenas 28 estão em operação por três empresas e os últimos três aviões serão entregues a Emirates.

As outras aeronaves não listadas são protótipos da Airbus e aviões entregues à empresas de leasing. 

Fonte das pesquisas: Flight Global e Aerotime