OTAN: França e República Tcheca treinam interceptação no norte da Europa

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França e República Tcheca treinaram juntas com caças Mirage 2000 e JAS-39 Gripen.

As forças aéreas da França e República Tcheca estão usando caças Mirage 2000-5F e JAS-39C Gripen para treinar a interceptação de aeronaves, no âmbito da Missão de Policiamento Aéreo Aprimorado (eAP) da OTAN na Europa. 

Durante o exercício realizado nos céus da Estônia e Lituânia, os países simularam uma interceptação alpha (alerta real) com identificação visual, empregando dois Mirage e dois Gripens. 

Foto: OTAN/Divulgação.

Durante esta missão, são interceptadas aeronaves que não atendam aos seguintes critérios: ter apresentado um plano de voo válido, manter contato via rádio com organizações de controle de tráfego aéreo e identificar-se por transponder, explica o Ministério das Forças Armadas da França. 

Os exercícios ocorrem em paralelo à implantação dos dois países no norte do continente. A França e a República Tcheca estão ativamente envolvidas nas missões de policiamento aéreo da OTAN, comprometidos em monitorar e proteger o espaço aéreo dos países bálticos. 

Ao mesmo tempo, as forças aéreas realizam interceptações reais de aeronaves russas sobre o Mar Báltico. O grupo francês foi implantado na Base Aérea de Ämari, Estônia, em 13 de março. Já os caças tchecos assumiram a missão em Šiauliai em abril, junto de um destacamento da Força Aérea da Espanha com caças EF-18. 

A aliança militar liderada pelos Estados Unidos realiza a missão de Policiamento Aéreo do Báltico (BAP) desde 2004, quando Estônia, Letônia e Lituânia se juntaram à organização. 

“A República Tcheca é um aliado confiável com quem a França também opera no Sahel. Essa cooperação, realizada em diferentes teatros, em terra e no ar, atesta nossa interoperabilidade e a continuidade de nosso relacionamento militar bilateral”, destaca o Ministério. 

Além da simulação com os Gripens tchecos, os pilotos de caça do destacamento francês realizaram inúmeros voos de treinamento desde sua chegada à Ämari, voando com a Bélgica, Espanha, Suécia, Finlândia e Reino Unido. Essas missões permitem que os pilotos mantenham um alto nível de treinamento, aumentando, também, sua interoperabilidade enquanto trabalham em um ambiente multinacional.

 

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Estudante de Jornalismo na UFRGS, spotter e entusiasta de aviação militar.