A Força Aérea Italiana (AMI – Aeronautica Militare Italiana) está prestar a deslocar um destacamento de 130 militares e quatro caças F-35A para a Base Aérea de Keflavik, na Islândia. Está será mais uma rotação da Missão de Policiamento Aéreo da OTAN no país.
Há quase um mês a Força Aérea Portuguesa concluiu sua participação na missão, onde deslocou quatro caças F-16AM/BM e cerca de 155 militares. Agora é a vez a da AMI defender a Islândia.
Com base na Base Aérea de Amendola, na Itália, os modernos caças F-35A estão sendo preparados para sua implantação de dois meses na Islândia, aliada da OTAN, para a missão de rotina programada, fornecendo aeronaves interceptadoras para apoiar a vigilância aérea islandesa.
Em 2019 a AMI se tornou a primeira força aérea da OTAN a levar os caças stealth para a missão de vigilância no Alto Norte.
“Depois de ser o primeiro Aliado a implantar caças de quinta geração em uma missão da OTAN no exterior, a Itália demonstra uma capacidade sustentada de fornecer aviões de caça modernos para as operações da Aliança”, disse o Coronel Gianmarco Di Loreto, Comandante da Força-Tarefa Aérea Italiana F-35A na Islândia.
“Nossas aeronaves F-35A já ganharam experiência internacional considerável ao participar das missões de policiamento aéreo da OTAN na Islândia, mas também na Estônia. As equipes também executaram o dever nacional de QRA [Alerta de Reação Rápida] de sua base e continuarão treinando tripulações para proteger os céus nacionais e da Aliança”, acrescentou o Coronel Di Loreto.
De acordo com a liderança da Guarda Costeira islandesa, “a operação da OTAN em curso na Islândia é específica e única. Dada a sua localização geográfica, os Aliados, em conjunto com as autoridades islandesas, concordaram que o arranjo apropriado para ajudar a manter o espaço aéreo islandês seguro é manter uma presença periódica de caças da OTAN baseados na base aérea da OTAN em Keflavík.”
O foco da “missão de preparação em tempo de paz” é realizar treinamentos e exercícios de voo de rotina para que a Aliança atenda aos requisitos e necessidades da Islândia para se manter preparada, monitorar e gerenciar seu espaço aéreo em tempos de paz, explica o Comando Aéreo da OTAN.
O Policiamento Aéreo Islandês ocorre desde 2008, quando a Força Aérea Francesa realizou o primeiro desdobramento em Keflavík com quatro caças Mirage 2000. Em 2006, a Islândia, que não tem uma força aérea, solicitou apoio da OTAN após uma série de incursões russas em seu espaço aéreo, seguindo o encerramento da presença permanente de caças dos EUA no país.
Desde então, o seguintes países já enviaram caças ao país: Dinamarca, Noruega, Canadá, Portugal, França, Estados Unidos, Itália, Polônia, Reino Unido, Alemanha e República Tcheca. Esta é a terceira implantação de caças italianos de quinta geração na Islândia após as rotações de 2019 e 2020. Antes disso, a AMI apoiou a missão com o Eurofighter Typhoon para proteger o espaço aéreo do Aliado no Alto Norte em 2013, 2017, 2018 e 2019.
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