A presidente-executiva da Lockheed Martin, Marillyn Hewson, afirmou que os oficiais do Departamento de Defesa afirmaram que qualquer encomenda de aviões Boeing F-15 não ocorrerá às custas de futuras compras da Lockheed Martin F-35 Lightning II.
Hewson respondeu aos rumores que indicavam uma suposta compra de caças F-15, para preencher um buraco em seu estoque futuro, causado por atrasos nas entregas do F-35 Lightning II.
“Em termos do F-35, ele é bem suportado em todos os setores, independentemente de qualquer plataforma que o Departamento de Defesa esteja analisando”, diz ela. “Se eles escolherem ter um pedido do F-15, não será à custa das quantidades do F-35. Estou ouvindo isso diretamente da liderança do Pentágono”, completa.
Apesar disso, Hewson acredita que os pedidos para os F-35 para os EUA e para os demais países membros do programa devem continuar estáveis podendo se expandir em breve.
No cenário internacional o caça F-35 está em competições na Suíça, Finlândia e Alemanha, e em demais países interessados no caça da Lockheed Martin.
No ano passado a fabricante norte-americana ganhou um contrato de US$ 22,7 bilhões, este contrato visava a entrega de 255 caças F-35 que seriam distribuídos entres as forças de defesa dos EUA. Ainda de acordo com a empresa esse número passará para 478 aeronaves, até a finalização do contrato.
Apesar dos atrasos causados por diversos problemas no caça F-35, tanto a fabricante quando o Departamento de Defesa ainda estão vendo com bons olhos o caça que aos poucos está ingressando mais e mais dentro dos EUA e no exterior.
As vendas líquidas da Lockheed Martin em 2018 foram de US$ 53,8 bilhões, um aumento de 7,6% em relação ao ano anterior. O lucro líquido das operações em 2018 foi de US$ 5 bilhões, o que mostra o quão e investido no caça stealth.
Quer receber nossas notícias em primeira mão? Clique Aqui e faça parte do nosso Grupo no Whatsapp ou Telegram.