Os Estados Unidos estão considerando expandir as vendas de jatos F-35 da Lockheed Martin para cinco novos países, incluindo Romênia, Grécia e Polônia, enquanto aliados europeus aumentam suas defesas diante do fortalecimento da Rússia, de acordo com um oficial do Pentágono.

Em depoimento escrito enviado à Câmara dos Representantes dos EUA e visto pela Reuters, o vice-almirante Mathias Winter – chefe do escritório do Pentágono no F-35 – disse que “futuros clientes de vendas militares estrangeiras incluem Cingapura, Grécia, Romênia, Espanha e Polônia”.

A notícia dos novos clientes coincide com a tensão dos EUA com a Turquia, parceira no desenvolvimento do F-35, em relação aos planos do país de comprar um sistema de defesa antimísseis russo.

As vendas militares estrangeiras, como as do F-35, são consideradas acordos de governo a governo, em que o Pentágono atua como intermediário entre o contratante da defesa e um governo estrangeiro.

Os EUA também estão de olho em outros aliados na compra do jato furtivo, incluindo a Finlândia, a Suíça e os Emirados Árabes Unidos.

No ano passado, a Bélgica foi o primeiro cliente novo do F-35 depois de vários anos, escolhendo-o para substituir seus antigos F-16, em um negócio de 4 bilhões de euros (US$ 4,55 bilhões).

Sob o presidente Donald Trump, os Estados Unidos lançaram um plano “Buy American”, que relaxou as restrições às vendas e encorajou as autoridades americanas a assumir um papel maior no aumento dos negócios no exterior para a indústria de armas dos EUA.

A Lockheed Martin, principal fornecedora do jato, está desenvolvendo e construindo três modelos dos novos aviões de guerra para os militares dos EUA e outros 10 países que se inscreveram para comprar os jatos: Grã-Bretanha, Austrália, Itália, Turquia, Noruega, Holanda, Israel e Japão. , Coreia do Sul e Bélgica.

As vendas de armas dos EUA para governos estrangeiros aumentaram 13% em 2018, para US$ 192,3 bilhões, disse o Departamento de Estado em novembro.

A Lockheed entregou 91 jatos de combate F-35 para os Estados Unidos e seus aliados durante 2018.

Fonte – Reuters