Plano do Greenpeace de barrar ajuda estatal à KLM dá errado

KLM

O Greenpeace tentou no meio da pandemia cancelar uma ajuda do Governo Holandês para a KLM. E depois de vários meses de negociação, o governo da Holanda ignorou os pedidos da ONG e decidiu manter um auxílio financeiro para uma das principais empresas do país.

O total do auxílio estatal, que dá apoio ao complicado período que a aérea está passando nessa pandemia, tem um valor total de € 3,4 bilhões, ou seja, aproximadamente R$ 21,25 bilhões.

Este com certeza é um montante bem maior do que o administrado para várias companhias no mundo como um resgate estatal.

Um dos termos do resgate é que a companhia aérea deve cortar suas emissões de gases de efeito estufa dos níveis de 2005 em 50% até 2035. No entanto, o Greenpeace não gostou muito da ideia, e exigiu um acordo ainda mais restritivo, com menos voos e mais substituição de algumas rotas da companhia por viagens de trem de propulsão elétrica.

Mas os juízes de um tribunal holandês decidiram que essas metas climáticas acordadas foram além do padrão da indústria aeronáutica, e que boa parte do CO2 é emitido em voos internacionais.

É uma decisão complicada voltar a cruzar o Oceano em Naus e Caravelas.

Nesse ponto dos voos internacionais, o tribunal decidiu que “o governo holandês só pode ser responsabilizado pelas emissões dentro da Holanda.”

Desta forma, a KLM continua a contar com todo esse montante de ajuda a partir do Governo Holandês, e sai do risco de entrar em um processo de Recuperação Judicial.

 

 

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