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Porta-aviões: Uma arma letal, seja no mar ou no ar

Quando se fala em soberania algumas estratégias e armamentos vem à mente, e uma delas sem dúvidas são os porta-aviões. Ter em sua marinha uma ou várias embarcações como esta pode ser o fator decisivo para o sucesso em combate, além de deixar visível ao mundo seu poder bélico.

A lista hoje de nações que tem como poder bélico os porta-aviões não é tão extensa; Os seguintes países são os EUA, Rússia, China, França, Reino Unido, Itália, Espanha, Japão e Índia.

Porta-aviões USS Harry S. Truman (CVN 7) – Foto: U.s NavY

Mas, qual a importância de um porta aviões? Bem antes deles, para se chegar a um território inimigo era bem mais complicado se seu adversário fosse do outro lado do Atlântico. Tendo a capacidade de em um navio por meio de catapultas operarem aeronaves de caça e outras, se torna muito mais fácil, rápido e efetivo, do que deslocar aviões baseados em terra para determinadas missões.

 À medida que as nações foram ficando maiores os porta aviões também foram crescendo, um exemplo simples é olhar a esquadra de porta aviões da U.S. Navy, os porta aviões da classe Nimtz, que podem até deslocar mais de 100.000 toneladas e levar um grande número de aeronaves.

Um porta-aviões, como sabemos, nada mais é do que uma base aérea flutuante, como dito acima existem porta-aviões que podem até 90 aeronaves de todos os tipos, desde helicóptero, passando por caças de múltiplas missões, a aviões-radar, bombardeiros e UAVs (veículos aéreos não tripulados).

Ou seja, uma embarcação de grande proporção como por exemplos os porta-aviões norte-americanos desempenham um grande equilíbrio em um conflito e muitas vezes dependendo um porta-aviões, com suas aeronaves já conseguem resolver um conflito, sem que haja a necessidade da ação da força aérea.

Porta-aviões russo Admiral Kuznetsov

Mas é preciso que a embarcação suprema de uma esquadra, receba proteção, essa proteção vem de todos os lados, seja por corvetas, fragatas, destróieres, submarino, e pelos céus, aviões que ficam voando próximo a esquadra para fazer a proteção aérea.

Para um ataque a um território inimigo saem da embarcação vários modelos de aeronaves, uma com sus característica função, que inclui avião-radar para fazer uma cobertura e rastreio, aviões de focados para guerra eletrônica que embaralham os sistemas de defesa aérea inimigo, os caças-bombardeiros/ ou bombardeiros, com as devidas escoltas de proteção.

Conflitos desde a II Guerra Mundial, mostra-se que os porta-aviões fizeram uma grande diferença no combate. Guerras mais atuais como a do Golfo, Iraque, os recentes conflitos na Síria, tiveram muitas ações organizadas só pelo pessoal da marinha e dos fuzileiros navais.

Abaixo um vídeo com os principais porta-aviões do mundo:

A importância estratégica é muito grande, prova disso sãos as frotas norte-americanas espalhadas por todo o mundo prontas para uma eventual ação. Para uma ação rápida, as frotas de navios, com porta-aviões já ficam próximas a uma região de interesse dos EUA. Na imagem abaixo vemos a localização das frotas norte-americanas.

Cenário Brasileiro:

NAe A-12 São Paulo

Nosso litoral é bem grande e exige um poder naval eficaz em todas as aéreas e a constante atuação das embarcações pelas principais áreas de interesse do Brasil, é bem válida.

Quando o Brasil adquiriu o NAe A-12 São Paulo, o país entrou para um seleto grupo que tem porta aviões, grupo que consiste de grandes forças como os EUA, Rússia, China, dentre outros. Na América do Sul e latina era o único país com uma força naval equipada com um navio aeródromo.

Para o Brasil, mesmo que nosso país não seja de conflitos, o que é bom, mas é preciso sim se armar. Bem o nosso país tem uma grande faixa litorânea ter uma boa e atuante marinha é importante, no nosso caso se faz necessário o uso de um porta aviões moderno, com aeronaves modernas para suprir a defesa dos bens naturais do nosso país e garantir a soberania da nação.

Porta-aviões NAe A-12 São Paulo

Com a desativação de nosso A-12 São Paulo que acabou por dar muitos gastos à nossa marinha, nossa marinha perdeu uma grande peça no requisito naval. A aviação empregada no São Paulo ainda está ativa, os helicópteros são usados no porta-helicópteros PHM Atlântico, adquirido em 2017 pela marinha. Já os caças AF-1, operam a partir da base aeronaval de São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro. O esquadrão tem como foco interceptação e ataque, as aeronaves A-4 Skyhawk até estavam sendo modernizadas e a MB já havia recebido duas unidades da versão modernizadas.

Mas o porta-aviões se faz necessário, na verdade na opinião deste jornalista que vos escrever seria interessante ao menos dois porta-aviões, um cobrindo a região norte/nordeste, e outro na fazendo a cobertura das regiões sudeste/sul.

No vídeo abaixo veja as ações passadas da Marinha do Brasil com o porta-aviões NAe A-12 São Paulo:

 

Opinião do Autor:

É necessário também a renovação de nossa aviação naval de caça. A marinha de forma eficaz consegue manter o esquadrão AF-1, mas ainda de acordo com minha opinião já está na hora de aposentar os queridos A-4, para que possamos ter uma nova e atualizada aviação naval, como caças atuais seja lotes de caças Hornet dos EUA, ou quem sabe com sorte o Super Hornet, ou até então o desenvolvimento de um Gripen Naval.

Sobre os porta-aviões em geral acredito que foi uma das mais eficazes armas já criadas, pois atende de maneira eficaz situações no mar, visto que existe uma esquadra junto com ele, e no ar, bem os aviões de combate fazem sua parte.

Uma marinha bem preparada deve aproveitar a distribuição de 71% de água no planeta terra mostra que o mar ainda é um grande palco para combates e um equipamento que possa ser uma base aérea em alto mar faz uma grande diferença, isso também contanto com outras embarcações como, corvetas, destróieres, fragatas, cruzadores, submarinos.

 

 

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