Apesar de o 787 ser a aposta da Boeing nas entregas frente a Airbus, problemas na produção do Dreamliner se tornaram uma preocupação para a fabricante que diminuiu recentemente o seu número de jatos produzidos por mês.
Segundo informação da Reuters, foram entregues 32 aeronaves somente no mês de janeiro, sendo que foram 27 jatos 737 MAX e três jatos widebody. Em comparação com o mesmo período do ano passado, a Boeing entregou 26 aeronaves.
Apesar do número maior em comparação ao ano passado, os problemas com o 787 impactam diretamente o número de entregas, principalmente na sua disputa direta com a rival Airbus, que acumulou 4 entegas do A350 em janeiro.
Para efeito de comparação, tanto o 737 MAX quanto o A320 são as aeronaves que estão liderando as entregas dos fabricantes, o que significa que a crise do Coronavírus ainda está influenciando o recebimento de aeronaves de longo curso.
Por conta dos problemas e atrasos na entrega do 787, a Boeing está tendo que lidar com o pagamento de multas bilionárias. Somente no quarto trimestre de 2021, foram pagos cerca de US $4,5 bilhões em indenizações para as companhias aéreas.
Em contrapartida, a Boeing registrou 77 pedidos somente em janeiro, sendo 55 aviões MAX e 22 cargueiros, com destaque para o 777-X cargueiro, com 14 pedidos da Qatar Airways.
Com as incertezas nas entregas do 787, a Boeing está correndo contra o tempo para que a fabricante não tenha mais prejuízos e assim, possa tornar mais acirrada a sua disputa com a Airbus nas entregas anuais, sendo que a fabricante europeia está no topo pelo terceiro ano consecutivo.
Com informações: Reuters
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