Nesta quinta-feira (31/03) o presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou um novo decreto para autorizar a convocação de 134 mil pessoas novos militares.
Todos os homens, de 18 a 27 anos, podem ser convocados pelo governo entre 1º de abril a 15 de julho, no chamado “alistamento militar”. Os primeiros ocuparão seus postos a partir do final de maio, seguido de um treinamento com até 5 meses de duração.
A Rússia declarou em comunicado oficial do governo, assinado pelo Ministério da Defesa, que esta é uma comum convocação anual do país, e não significa que vão enviar os convocados para “zonas de guerra” (ou como a Rússia diz, “Pontos Quentes”).
Cogita-se que atualmente a Rússia tenha quase 1 milhão de militares em atividade nas três forças (Exército, Aeronáutica e Marinha), além de mais 2 milhões de pessoas em regime de “reservista”.
Na chamada “operação especial”, guerra iniciada pela Rússia contra a Ucrânia no último dia 24 de fevereiro, o país utilizou 150 mil militares, dos quais pelo menos 3500 perderam a vida no conflito. Diversas gravações da guerra mostram que boa parte dos combatentes são jovens, entre 18 a 20 anos, e recém-convocados pelas forças militares.
A decisão da Rússia foi assinada praticamente no mesmo momento em que o país anuncia uma desescalada na invasão à Ucrânia, se concentrando na região separatista de Donbass.
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