Como uma medida para controlar a sua frota durante essa crise de demanda nos voos internacionais, causada pela pandemia de COVID-19, a Qatar Airways decidiu implementar drásticas medidas para não receber novos aviões.
A primeira medida é cancelar uma encomenda para 30 aviões 737 MAX, visto que agora a Qatar Airways não tem como alocar esses aviões, visto que a Air Italy fechou.
Em setembro de 2017, a Boeing indicou que a Qatar tinha “20 aviões 737 MAX encomendados”. Agora, de acordo com a atual carteira de pedidos da Boeing em 31 de maio, o Catar encomendou 30 e recebeu 5 aeronaves 737 MAX.
Além disso, as entregas programadas para o período de 2020 até 2022 serão realocadas ao longo desta década, no caso, para depois de 2022.
A Qatar Airways também está trabalhando para atrasar entregas futuras, para além de 2026, como forma de reduzir a chegada de novos aviões na companhia.
“Muitas (entregas) serão adiadas. Já notificamos a Boeing e a Airbus que não receberemos nenhum avião este ano ou no próximo ano”, afirmou Al-Baker na entrevista.
“As outras aeronaves que temos encomendadas que deveriam ser entregue a nós nos próximos dois ou três anos, agora serão empurrado de volta para o tempo de quase oito a dez anos”, completou Al-Baker.
A Qatar também planeja reduzir em 25% a sua frota nos próximos dois anos, principalmente considerando os aviões de transporte de passageiros.
A Boeing deveria fornecer à companhia mais de 80 aviões nos próximos anos, entre esses 30 aviões 787-9 Dreamliner. A companhia aérea também encomendou 50 dos novos 777-9, com opções para mais 50. Além disso, seriam necessários dez 777-8.
Da Airbus, a Qatar possui pedidos e cartas de intenção para 50 aviões A321neo e 27 novos A350.
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