Rússia acusa ucranianos de atacarem cidade do país, mas Ucrânia desmente versão com provas

por '@pedro

Rússia

No último dia 14 de abril as Forças Armadas da Rússia declararam que helicópteros ucranianos entraram novamente no território do país, e realizaram um ataque em Klimov, Bryansk Oblast.

De acordo com um comitê de investigação da Federação Russa, este foi o segundo ataque realizado pela Ucrânia em território russo desde o início do conflito. O primeiro foi realizado no dia 1º de abril, em Belgorod (Rússia), onde o país vizinho acusou a Ucrânia de atacar uma instalação de estocagem de petróleo e combustível.

“Como resultado do bombardeio, dois edifícios residenciais foram danificados, vários civis ficaram feridos. Serviços relevantes, o Ministério de Situações de Emergência estão trabalhando no local. As pessoas recebem atualmente todos os cuidados médicos necessários”, disse Alexander Bogomaz, governador de Bryansk.

A empresa de imagens de satélite Maxar Technologies divulgou imagens que mostram equipamentos e tropas a cerca de 13 quilômetros da Ucrânia em Klimovo, e a cerca de 29 quilômetros da fronteira entre a Ucrânia e Rússia.

Porém, provavelmente nenhum, dos dois ataques, foi realizado pelas Forças Armadas Ucranianas, que já negou a participação através de notas oficiais emitidas pelo Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU).

O ataque que resultou em sete civis feridos foi encenado por Moscou, disse o SBU, apresentando gravações de militares que apontam uma operação em Klimovo, supostamente para criar “provas” que justifiquem ataques às cidades ucranianas, principalmente Kiev.

Nesta segunda-feira (18) um ataque em Lviv, cidade localizada no leste do país, realizado por mísseis russos, resultou na morte de seis pessoas, e deixando outras oito feridas. Ao todo foram cinco ataques com mísseis, sendo que somente um danificou instalações militares.

 

 

Autor: Pedro Viana

Engenharia Aerospacial - Editor de foto e vídeo - Fotógrafo - Aeroflap

Categorias: Militar, Notícias

Tags: ataque, conflito, Militar, Rússia, Ucrânia, usaexport

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