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Rússia utilizará Irã como exemplo para administrar seus aviões

Boeing 737-800 Aeroflot Rússia China

Quase no 30º dia da guerra entre Rússia e Ucrânia, as autoridades russas estão buscando soluções para as sansões impostas na aviação e no transporte aéreo contra o país russo. 

Um das sansões que preocupa a Rússia é das empresas de leasing de aeronaves que estão buscando medidas legais para retomar os aviões ‘tomados’ pelo país.

Por outro lado, o ministro do transportes da Rússia, Vitaly Savelyev., disse que está buscando alternativas legais para tentar lidar com a situação com as empresas. 

De acordo com Savelyev, cerca de 800 aviões (de acordo com Savelyev) já foram matriculados na Rússia, enquanto anteriormente operavam com matrículas de outros países, como Bermudas e Irlanda.

Ao mesmo tempo os Estados Unidos estão colocando na lista negra cerca de 100 aviões controlados por empresas ou pessoas físicas da Rússia, que recentemente violaram as sanções impostas há algumas semanas.

Antes das sansões, a Rússia tinha apenas 193 aeronaves registrados, sendo 148 Sukhoi Super Jet, 44 aeronaves da Airbus e Boeing além de um Tupolev Tu-204.

“Não estamos perdendo nossas esperanças, mas também não estamos entregando (as aeronaves). Porque entregá-los é perder nossa aviação”, disse Vitaly Savelyev, ministro dos transportes da Rússia.

Essas aeronaves estão sendo todas utilizadas apenas para voos domésticos na Rússia, e deverão continuar operando por alguns meses entretanto a falta de peças para manutenção desses aviões será um problema grande para as companhias aéreas.

Procurando alternativas para lidar com a situação, o país seguirá o exemplo do Irã, que recebeu sansões da ONU proibindo qualquer companhia aérea local ou órgão militar de comprar novos aviões.

Irã

Uma alternativa ao Irã foi comprar aeronaves de segunda mão, algo que ocorre desde 1995 e somente agora, tem começado a mudar.

“Como base [de um modelo a seguir] pegamos o Irã. O Irã está sob sanções desde 1995. Eles têm 15 empresas de aviação, eles consertam e mantêm os aviões. Eles voam para duas vezes por semana de Teerã”. Disse o ministro.

“E em 2020 eles conseguiram comprar 22 aeronaves Airbus. É por isso que eles se tornaram uma base para as – um exemplo de que mesmo sob sanções pode-se buscar soluções”, completa.

 

 

Com informações do AeroTime.

 

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