A Ryanair alcançou uma grande marca para as suas operações, provando que a companhia consegue encher seus voos.
Nos resultados de dezembro, a Ryanair mostrou que cresceu 9% em oferta, em comparação com o mesmo período de 2018. Mesmo pequena, a Lauda, companhia adquirida em 2018 pela Ryanair, teve um crescimento de 67%.
Incrivelmente a Ryanair conseguiu fechar o ano com uma média de ocupação de 96% em seus voos, considerando a Ryanair e a Lauda. Isso prova que a companhia evita ao máximo decolar com assentos vazio, e consequentemente com uma menor receita por voo.
Cada Boeing 737-800 da Ryanair tem 189 assentos, essa taxa de ocupação aponta que cada voo da Ryanair decola com pelo menos 181 assentos ocupados.
A alta taxa de ocupação dos assentos, especialmente em companhias Ultra Low Cost, aponta que a receita de um voo pode cada vez mais se aproximar do ponto ideal de equilíbrio, quando a companhia consegue pagar pelo voo com a receita das passagens, e talvez até lucrar.
O custo de um voo é composto pelo valor da aeronave em horas de uso, o valor da manutenção por hora de uso, o custo da tripulação por hora de trabalho, o custo do catering (mesmo sendo ele pago) e o combustível que vai a bordo, além de taxas aeroportuárias e o custo de administração da companhia aérea e dos serviços de solo.
A Ryanair é conhecida muitas vezes por cobrar por qualquer coisas em seus voos, boa parte da receita da companhia é composta por serviços extras, como despacho de mala, check-in no totem, comida a bordo e marcação de assentos. Cada passageiro a mais em um voo representa uma oportunidade da companhia faturar alguns euros adicionais, que pagam o voo.
Pelo menos 50% da receita dessas companhias pode ser proveniente de serviços extras.
A companhia transportou 152,4 milhões de passageiros ao longo de 2019, um número também bastante impressionante. Juntas, a Lauda e a Ryanair têm 391 aviões.