Sem auxílio da lei Cares, American e United vão cortar 32 mil empregos

O CEO da American Airlines, fez um pronunciamento ontem (30/09) sobre os cortes de 19 mil postos de trabalho.

Ele afirmou que a companhia não teve escolha a não ser realizar cortes para tentar continuar a operar com o caixa que tem. Os cortes aconteceram depois de mais tentativas de se conseguir mais dinheiro com o governo mas não houve sucesso.

Da mesma forma o CEO da United Airlines, disse que “foi um dia muito triste para toda a empresa”. 

Doug Parker, que é o CEO da American, disse a rede de TV CNN que gostaria que os cortes tivessem sido evitados. Ele reafirmou ainda que foram inúmeras tentativas de chegar a um acordo.

Em um novo pacote segundo fontes apuradas pela CNN, o pacote seria de aproximadamente US$ 25 bilhões. Esse dinheiro seria para as companhias aéreas, mas que o novo pacote precisaria de tempo e mais apoio para ser aprovado.

“Infelizmente, não há garantia de que qualquer um desses esforços dê certo”, escreveu Parker em um memorando aos funcionários. Tanto a American como a United disseram que caso cheguem a um novo acordo, chamaria imediatamente todos os funcionário demitidos pela falta de disponibilidade do caixa.

Foto: United Airlines

Imploramos aos nossos líderes eleitos que cheguem a um acordo, façam um acordo agora e salvem empregos”, escreveu Kirby da United em seu memorando aos funcionários.

As perdas das companhias aéreas americanas foram grandes, a American perdeu US$ 5 bilhões no primeiro semestre deste ano, enquanto a United perdeu US$ 3,3 bilhões. 

Mesmo antes dos cortes dos funcionários, as companhias estavam buscando outras alternativas de conter todos os custos diários. Em um estimo a aposentadoria com benefícios, conseguiram fazer com que 50 mil funcionários aderissem a aposentadoria do setor aéreo. 

 

 

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