Em um memorando que foi divulgado internamente pela United Airlines nesta quinta (27), foi dito que caso do governo não estender o auxilio poderá haver cortes em sua tripulação de voo. O memorando foi feito pelo Bryan Quigley, vice-presidente sênior de operações de voo da United.
Quigley disse que, embora ele e a United continuem esperançosos de que o Congresso ainda possa se reunir e aprovar um segundo pacote de ajudas, a precisa planejar algumas coisas caso isso não aconteça. Quigley disse que até 2.850 empregos de pilotos precisarão ser cortados caso o auxilio termine.
“Embora a empresa, a ALPA e nossos outros sindicatos trabalhem totalmente e permaneçam esperançosos de que o Congresso avance na extensão do Programa de Apoio à Folha de Pagamento, precisamos nos preparar e planejar para o futuro, caso uma extensão não seja concedida,” disse Quigley no memorando.
A Air Line Pilots Association (ALPA), que representa os pilotos da United, disse a imprensa americana que quase 1.750 pilotos serão afastados por tempo indeterminado em 1º de outubro. Os outros 572 seriam desligados no final de outubro e restante, 531 um mês depois.
Cerca de 450 pilotos da United optaram pela aposentadoria antecipada, que foi oferecido a pilotos acima de 62 anos. No programa de aposentadoria da United os pilotos continuarão recebendo entretanto com o valor reduzido até o momento da aposentadoria definitiva.
Um acordo firmado entre a United e a ALPA para evitar demissões involuntárias também previa a opção de tirar uma licença ou reduzir voluntariamente a jornada de trabalho. Os licenciados manteriam seus benefícios, desde que se mantivessem em dia com o treinamento. No entanto, não está claro quantos pilotos da United tiveram acordo.
A United também não divulgou quantos outros funcionários precisará dispensar na ausência de mais apoio à folha de pagamento, mas já avisou que pode precisar demitir até 36.000 funcionários.
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