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Senador dos EUA está tentando colocar Turquia novamente no Programa F-35

O senador republicano dos EUA, Lindsey Graham, disse no domingo, depois de se encontrar com o presidente turco Tayyip Erdogan, que gostaria de aliar a OTAN à Turquia em um programa conjunto de fabricação de caças F-35, do qual foi expulso em julho.

“Estamos tentando recuperá-los no programa F-35”, disse Graham, um aliado próximo do presidente dos EUA, Donald Trump, em Nova York, de acordo com um vídeo postado no Twitter e reportagens na mídia turca.

Senador norte-americano, Lindsey Graham- Foto: REUTERS / Jonathan Ernst

Os EUA ameaçaram expulsar a Turquia do Programa F-35, caso os turcos comprassem o Sistema de Mísseis S-400 de fabricação russa, o que de fato aconteceu.

Os norte-americanos expulsaram a Turquia e vetaram a venda do caça à Ancara. Os EUA afirmam não serem compatíveis com as defesas da OTAN, e representam uma ameaça aos jatos F-35 da Lockheed Martin Corp.

O presidente truco se encontrou com o presidente russo Putin, e acordos envolvendo caças SU-57 (Concorrente do F-35) e do SU-35 estão com caminhos bem definidos para serem fechados.

Presidente russo Putin e o turco Erdogan ouvem explicação de piloto de caça SU-57

Os meios de comunicação turcos disseram que Graham se encontrou com Erdogan em Nova York antes da Assembléia Geral das Nações Unidas.

No vídeo, Graham disse que ele e Erdogan discutiram um possível acordo de livre comércio. “A Turquia é um aliado muito importante, não apenas na Síria, mas em toda a região”, disse ele a repórteres.

Erdogan está programado para se encontrar com Trump em Nova York nesta semana.

Presidente Donald J. Trump- Foot: U.s Airforce

Em uma entrevista no início deste mês, Erdogan disse à Reuters que iria discutir com Trump a compra de defesas de mísseis US Patriot, acrescentando que seu vínculo pessoal com o líder americano poderia superar uma crise causada pela compra do S-400.

A agência estatal Anadolu informou que Trump e Erdogan fizeram um telefonema no domingo, em que discutiram relações bilaterais e questões regionais.

 

Fonte: Reuters/ Adaptações: Aeroflap

 

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