A demanda e a oferta de voos no mercado doméstico estão próximas ao patamar do período pré-pandemia, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (26/10) pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Os indicadores aferidos no mês de setembro deste ano apresentaram retração de 17% na comparação com dados de 2019. Os principais números do setor aéreo estão disponíveis para consulta na página da ANAC na internet (clique no link para acessar).
Como podemos ver acima, a LATAM se manteve na 1ª posição com 37,5% do mercado como publicamos anteriormente, enquanto a Azul segue na 2ª posição com 33,3% de participação. A GOL foi a última colocada entre as grandes, com 28,7%.
Ao mesmo tempo, a LATAM Brasil teve a melhor taxa de ocupação das aeronaves entre as nacionais, com 83,5%, um aumento de 2.0 p.p. na comparação com setembro de 2019.
Durante todo o mês de setembro deste ano foram embarcados mais de 5,8 milhões de passageiros no mercado doméstico, o valor corresponde a 75% do total de embarques em igual período de 2019. No acumulado do ano, esse valor foi da ordem de 41 milhões de passageiros, redução de 40,6% na comparação com dois anos antes.
O volume de carga e correio pago transportado pelas companhias aéreas no mês de setembro dentro do país foi de 32,5 mil toneladas, número 9,7% menor do total registrado em igual período de 2019.
Mercado internacional
Apesar de alguns países já terem reaberto suas fronteiras para o turismo internacional, no geral, os indicadores do mercado estrangeiro permanecem sob influência da forte retração registrada nos últimos meses.
A demanda de passageiros no nono (9°) mês do ano foi 73,6% menor do que o valor registrado no mesmo mês de 2019. Na comparação com igual período, a queda na oferta por voos foi de 61,6%.
Por sua vez, o transporte de carga e correio pago teve crescimento de 24% no mês de setembro na comparação com dois anos antes, com volume total de 81.818 toneladas transportadas. No acumulado dos nove meses do ano, a alta no indicador foi de aproximadamente 14% frente aos dados de 2019.
A comparação dos indicadores apresentados com o mesmo período de 2019 tem sido realizada desta forma, considerando que, há dois anos, a aviação não estava sob impacto da pandemia causada pela Covid-19, que tem afetado o transporte aéreo há pelo menos 18 meses.
Via: ANAC
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