Um novo sistema pode ser instalado no F-35, o caça que por si só já é conhecido no meio especializado por ter muitos sensores, que faz dele o mais tecnológico do mundo.

A novidade de agora é um sistema antimísseis que poderá ser capaz de detectar, rastrear e talvez até abater mísseis lançados de territórios inimigos, afirma o tenente-general Samuel Greaves ao subcomitê de defesa do Congresso norte-americano.

Ainda segundo o Tenete-General, até 2025 os F-35 Join Strike Fighters poderão ter tal tecnologia, que pode ser um sensor ou até um outro míssil de grande velocidade que será usado exclusivamente para abater mísseis balísticos. Tal missão já tem até a sigla, que é BMDS (Missão de Defesa de Mísseis Balísticos, em português).

“Nós vemos essa capacidade implantada como, se não um trocador de jogos, então um contribuinte significativo para a futura defesa de mísseis balísticos”, disse o Tenente-general Greaves.

A ideia também como já dita se aplica à sensores instalados em várias partes das aeronaves. Sensores estes que podem identificar um míssil desde o lançamento e que possibilidade uma interceptação do mesmo antes que este escapasse da atmosfera.

Porém essa ideia de fazer o Lockhhed Martin F-35 como um ” caçador de mísseis”, já foi uma ideia levantada antes, em duas ocasiões, a primeira em 2014, quando foi instalado um sensor para tal missão e tais dados foram compartilhados para a rede militar Link-16 o que é a chave para a integração dos demais armamentos de uma ou demais forças.

A outra ocasião foi dois anos mais tarde, em 2016, onde militares do Corpo de Fuzileiros Navais a partir de um F-35B detectaram um míssil e passaram a informação para a rede NIFC-CA da Us Navy que prontamente abateu o míssil.

Com tais testes já realizados, fica-se mais confiante em aprimorar essa tecnologia e embarcá-la nos caças F-35 de ambas as forças, sejam a versão A da Força Aérea ou as versões B e C para o Corpo de Fuzileiros Navais e da Us Navy.