Stock Car transformará Aeroporto do Galeão em autódromo neste final de semana

Aeroporto Galeão Stock Car

O Aeroporto do Galeão receberá neste próximo fim de semana uma versão especial da Stock Car Pro, que pela primeira vez aparecerá no Rio de Janeiro desde 2012. Utilizando uma pista provisória nas instalações do Aeroporto Tom Jobim, ou Galeão, o evento contará até mesmo com a presença do público.

A terceira corrida da temporada de 2022 contará com uma pista de 3225 metros e sete curvas no total. Os boxes ficam localizados em uma taxiway da pista 10-28, a principal do terminal com 4000 metros de comprimento.

Aeroporto do Galeão

Foto – Divulgação / RIOgaleão

Perto do local ficam os hangares da Líder Aviação, GE Celma e da extinta TAP ME RJ. A concessionária do local diz que não haverá nenhum impacto às operações durante a corrida.

Para relembrar alguns históricos circuitos do local, a Vicar, organizadora do local, fez um circuito relembrando o nome de algumas pistas a cada curva. Confira abaixo:

 

* Jacarepaguá (Curva 1)*

Ativo de 1977 a 2012, o Autódromo de Jacarepaguá é o palco mais famoso do esporte a motor no Rio de Janeiro. Além de receber a Stock Car em 42 corridas, o traçado técnico e exigente também foi palco de dez edições do GP do Brasil de Fórmula 1 (1978 e de 1981 a 1989) e de cinco corridas válidas pela Fórmula Indy, entre 1996 e 2000. Foi demolido em 2012 para a construção do Parque Olímpico da cidade.

Complexo da Gávea (Curvas 2 e 3 intercaladas por três trechos de reta)

Apelidado de “Trampolim do Diabo” por seu traçado ameaçador, recebeu as primeiras corridas dos Grands Prix muito antes do nascimento da F-1. Chico Landi, e os argentinos José Froilán González e Juan Manuel Fangio eram habitués no grid. A estreia foi em 1933, combinando mais de 100 curvas e um traçado com 170 metros de desnível, na Rocinha. O vencedor foi o diplomata brasileiro Manuel de Teffé, com um Alfa Romeo. Teve provas de 1933 a 1954.

Circuito de Petrópolis (Curva 4)

A primeira prova foi já em nove de março de 1908, quando Petrópolis integrou um percurso que iniciava na capital fluminense. Mais tarde, no final da II Guerra Mundial, o Circuito Cidade de Petrópolis estrearia em quatro de julho de 1948, com vitória do Maserati de Benedito Lopes. As provas no circuito de rua de Petrópolis aconteceram até 1968. Nos anos 90 a Cidade Imperial ganhou o apelido de “Capital da Stock Car”, por sediar várias equipes da categoria.

Circuito Ilha do Fundão (Curva 5)

Famosa por sediar a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Ilha do Fundão também já recebeu eventos de automobilismo. E um deles representou um marco. Em 11 de abril de 1965, o então desconhecido Emerson Fittipaldi venceu uma das provas no circuito de rua a bordo de um Renault 1093, na categoria dos estreantes. Naquele mesmo ano, o “Rato”, como era conhecido, havia feito na Ilha do Fundão sua estreia ao volante.

Circuito de São Gonçalo (Curva 6)

Com uma prova em 19 de setembro de 1909, sediou a segunda corrida mais antiga do Rio de Janeiro. Curiosamente, usou dois traçados: o principal, com 72 km de extensão, e a versão “básica”, de 48 km. Os carros foram inscritos em cinco categorias: B, até 15 cv de potência; C, até 20 cv; D, até 30 cv; E, até 45 cv; F, acima de 45 cv. As duas categorias mais potentes usaram o circuito completo. A vitória foi do Berliet 60 HP pilotado por Gastão Ferreira de Almeida, em 1h10min, com a estonteante média de 62km/h.

Circuito da Barra da Tijuca (Curva 7)

Quando era um bairro quase desabitado, a Barra da Tijuca passou a receber corridas entre 1958 e 1970. O traçado de rua de cerca de 4,2 km de extensão, tinha oito curvas e percorria trechos como as Avenidas Lúcio Costa, Sernambetiba (à beira-mar) e Olegário Maciel, que hoje estão entre os endereços mais valorizados da cidade do Rio. A bordo de uma Ferrari-Corvette, Chico Landi venceu a prova que marcou a inauguração oficial do circuito.

 

Com informações da própria Stock Car.

 

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