A TAP teve um prejuízo líquido de 118 milhões de euros em 2018, depois de passar 2017 quase no azul. A companhia aérea justifica esse resultado como um período de ampla transformação e crescimento.
Miguel Frasquilho, Antonoaldo Neves e David Neeleman, apresentaram os resultados nesta última sexta-feira (22/03), sem especificar os resultados da TAP SA, responsável pelo transporte de passageiros e carga, e da TAP ME, divisão de manutenção da empresa.
Os CEOs ressaltaram que esse resultado não se repetirá, foi um momento de transformação da TAP, onde ela contratou mais tripulantes e fez uma organização na malha para enfrentar os cancelamentos de voos, causados pela falta de infraestrutura do Aeroporto de Lisboa/Portela e também pela falta de tripulantes.
A companhia também iniciou um rápido processo de renovação da frota, recebendo aviões de nova geração, mais econômicos e modernos, oferecendo maior conforto aos clientes. A renovação da frota atingirá seu pico em 2019.
A TAP ME também passou por um drástico processo de transformação, com demissão de funcionários e o fechamento da unidade de Porto Alegre, no Brasil.
Cerca de 95 milhões de euros são de custos extraordinários, como a reformulação da TAP ME, a contratação de mais tripulantes e o aluguel de aviões extras. A companhia também sofreu com um aumento de 38% no custo com combustíveis, algo que deve ser amenizado em 2019 pelo menor preço do petróleo e o menor consumo dos aviões de nova geração.
Miguel Frasquilho, presidente do conselho de administração da companhia, ressaltou que esse resultado de 2018 não se repetirá no futuro, ele destacou o ano como ímpar, pela quantidade de alterações na estrutura da empresa e na organização administrativa.
Enquanto isso a companhia registra uma boa alta de 9,1% nas receitas totais.
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