A taxa de capacidade de missão dos caças F-35 Lightning II e F-22 Raptor não chegará a 80%. O plano era que se chegasse a essa porcentagem até setembro deste ano.
Essa taxa é definida como a porcentagem de uma frota de uma aeronave que é capaz de executar pelo menos uma missão atribuída ao longo de um período de tempo, e envolve as aeronaves da USAF.
O então ex-secretário de defesa James Mattis, havia ordenado em setembro passado que aumentasse a taxa de missão das aeronaves de ambas as forças, mas isso não será possível.
“A frota do F-22 ainda é desafiada pela falta de capacidade de manutenção de baixa observação, exacerbada pelos danos extremos na Base Aérea de Tyndall dos efeitos do furacão Michael”, diz o atual o secretário da defesa, Mark Esper. “Embora as taxas de missão da F-22 estejam melhorando, a frota não deve atingir a meta de 80% este ano. Melhorar as taxas de missão para ambas as frotas exigiu investimento de fundos adicionais para este ano fiscal”, completa.
O secretário se referiu ao furacão Michael que incapacitou um número considerável de caças F-22 Raptor baseados na Flórida.
Já com os F-35A os atrasos e custos operacionais em volta do caça atrapalharam que o número da taxa chegasse aos 80%.
Dentre as aeronaves da USAF somente o F-16 Fighting Falcon chegar aos 80%, com chances inclusive de exceder essa meta imposta pelo ex-secretário.
O mesmo de repede com a Us Navy com os caças F / A-18E / F Super Hornet e EA-18G Growler, que até setembro devem ultrapassar a meta estabelecida no ano passado. A USN reformou seus processos de inspeção periódica, acrescentou pessoal de manutenção extra, melhorou o processo de produção de componentes e melhorou a coleta e a circulação de dados da cadeia de suprimentos, entre outras iniciativas.
Fonte de apoio: Flight Global / Edição: Aeroflap