Tráfego aéreo no Brasil volta a crescer depois de 4 meses de retração

Aeroporto de Brasília Spotter Day

As companhias aéreas da América Latina e Caribe transportaram em agosto de 2019 26,7 milhões de passageiros – 1.103.983 viajantes a mais do que no mesmo período do ano passado, de acordo com levantamento feito pela Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA). Isto significou um aumento no tráfego aéreo da região de 4,3%. No acumulado de janeiro a agosto, o crescimento foi de 4,9%.

Sobre o Brasil, depois de 4 meses de retração, por conta do fim das operações da Avianca Brasil, o mercado doméstico voltou a crescer, mesmo que ainda timidamente (+0,6%). A rota Brasil-Portugal manteve o bom desempenho, tendo crescimento em agosto de 2019 92,7%.

Os mercados domésticos de Colômbia, Chile, Peru e Argentina tiveram crescimentos individuais superiores a 10%. Destacamos também o mercado mexicano, que cresceu 7,8%.

Em relação às rotas que mais se destacaram, observamos que as que tiveram melhor desempenho foram as que atendem majoritariamente viajantes corporativos. Foram elas Bogotá – Medellín, Bogotá -Cali, Lima-Piura, México DF – Guadalajara e Bucaramanga – Bogotá. POr outro lado, as rotas onde geralmente predomina o tráfego turístico apresentaram diminuição de movimento. Entre elas, destacamos Bogotá – Cartagena, Medellín – Cartagena, Cancun – Guadalajara e Caracas – Barcelona.

O tráfego aéreo internacional intrarregional e extrarregional mostraram crescimento de 1,2% e 1,1%, respectivamente. O tímido crescimento de ambos foi afetado em grande medida pela desvalorização das moedas, o que desincentivou o movimento aéreo para a América do Norte (principal mercado extrarregional) por causa do aumento dos custos de viagem.

 “As companhias aéreas da América Latina e Caribe continuam ajustando suas operações para enfrentar o contexto marcado por um cenário global volátil, com desvalorização das principais moedas da região e instabilidade dos preços do combustível. A indústria como um todo segue em seu processo de expansão. As companhias de baixo custo têm desempenhado papel muito importante no crescimento dos mercados latino-americanos. E, apesar dos desafíos, continuamos crescendo acima do PIB da região, o que consideramos relevante em um ano particularmente desafiador”, afirmou Luis Felipe de Oliveira, director-executivo e CEO da ALTA.

Para ter acesso ao relatório de tráfego da América Latina e Caribe completo acesse http://bit.ly/2AQG7o3

 

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