Advertisement

Tudo sobre as versões do Cirrus – do G1 ao G6

por Micael

Cirrus SR22 G6

“Tostines vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais?”. Essa frase icônica dos anos 80, criada pelo publicitário Enio Mainardi em sua campanha para a fabricante de biscoitos Tostines veste como uma luva para a fabricante norte-americana de aeronaves leves Cirrus Aircraft. Isso porque a empresa aposta na evolução constante de seus produtos, especialmente em novas tecnologias embarcadas visando deixar a navegação e gerenciamento do voo cada vez mais simples, mirando o piloto-proprietário  – muito mais comum nos EUA do que aqui.

Mas antes de conhecer com detalhes todas as versões feitas pela fabricante, é conveniente conhecer primeiro as principais características de cada variante da linha SR. A Cirrus oferece três opções: SR20, SR22 e SR22T (o T vem de Turbocharged, ou turboalimentado). Externamente, as aeronaves são muito semelhantes desde o nascedouro: desenho, comprimento, altura, envergadura e o paraquedas são praticamente iguais nas três versões. No caso do SR20, este possui um motor menor (em relação ao seu irmão SR22, lançado três anos depois) onde são instalados um TCM IO360 de 200hp, enquanto o SR22 vem com um TCM IO550 que desenvolve 310hp.

Essa motorização permite à aeronave ter um respeitável incremento de desempenho, pois a razão de subida do SR20 é de 800 fpm, saltando para até 1400 fpm no 22 – ou seja, quase 55% de aumento em relação à versão anterior, e que vão fazer enorme diferença quando se opera em aeroportos altos e com carga máxima. Falando em carga, outra comparação a ser considerada é o carregamento: o SR22 permite uma carga útil maior do que o SR20 (350 libras ou 158kg a mais), muito útil para viajar com a família e suas bagagens.

Outra diferença está no tanque de combustível, que no 22 é maior do que o do seu irmão mais velho, permitindo abastecer até 36 galões (136 litros) a mais de Avgás. Há também um  sistema de descongelamento, que protege a aeronave contra presença de gelo nas asas, empenagem, hélice e para-brisa, que são presentes como opcionais nos SR22, mas não no SR20 de primeira geração.

Em 2010 a Cirrus lançou o SR22T, turboalimentado. Esta versão é, na verdade, um SR22 equipado com um motor Continental TSIO 550K twinturbo, que permite o avião subir até 25.000 pés sem perder rendimento, além de possuir  sistema de oxigênio para todos a bordo e hélices em formato cimitarra, que oferece mais desempenho em grandes altitudes, girando mais suavemente e com menor nível de ruído.

No quadro a seguir, mostramos as principais diferenças entre todas as gerações do G1 ao G6 (não há geração G4) dos modelos SR20, SR22 e SR22T:  

Cirrus

Cirrus SR20
Cirrus SR20 G1 1998 – O precursor de um campeão de vendas

O primeiro SR lançado pela Cirrus ocorreu no ano de 1998. Conforme a empresa ia atualizando seus produtos, e a fim de facilitar a identificação entre os modelos, os próprios proprietários e pilotos passaram a denominar cada um desses upgrades com o nome “Generation” – ou simplesmente G, seguido da versão que fora lançado. Assim, a comunidade aeronáutica passou a denominar a Geração Um de G1, a dois de G2, sendo que a partir daí a própria fábrica tratou de identifica-las dessa maneira.

Desde o lançamento, a então nova linha de aeronaves chamou a atenção da indústria. Era um projeto diferente, arrojado, limpo e aerodinamicamente bem resolvido – e isso sem contar o conforto acima da média e nível de equipamentos incomuns naquela classe. Chamava a atenção também o fato que a máquina era feita em material composto (abandonando o alumínio, que imperava na maioria dos aviões na época), além do fato de vir equipado com um paraquedas chamado CAPS (Cirrus Airframe Parachute System), que trazia a aeronave e seus ocupantes a salvo de volta para o solo em caso de emergências.

Nas asas (extremamente limpas, sem rebites), foi criado uma ideia de engenharia simples e funcional, que melhorava o controle da aeronave em caso de estol, sendo introduzido um “dente” no bordo de ataque, quase na metade da asa, que gerava um ângulo de incidência menor ao ar relativo, fazendo com que os ailerons permanecessem com boa efetividade, mesmo com AoA’s (Angle of Attack) mais acentuados.

No trem de pouso (fixo, laminado), a fábrica apostou em mantê-lo o mais simples possível, visando reduzir custos, peso e complexidade, e preparado-o para absorver parte da energia de um pouso com o paraquedas. No interior, o Cirrus trazia bancos em couro, ar condicionado opcional e sidesticks nas laterais do painel, que proporcionava uma posição de pilotagem mais confortável. Para monitoramento e navegação, o estreante avião propunha entregar a mais moderna suíte disponível para sua classe, oferecendo, no início, três opções de pacote de aviônicos, sendo standard os instrumentos analógicos e um ARNAV MFD.

Em relação à motorização, o SR20 vinha de fábrica com um Continental IO-360ES de 4 cilindros, injetado, e que produzia até 200hp de potência queimando gasolina de aviação – que, aliás, tinha capacidade total de 56 galões americanos (212 litros) em suas primeiras versões.

Excetuando alguns ítens como motor, painel, capacidade de combustível, etc, a descrição da aeronave em geral acima foi a receita que culminou no grande sucesso de vendas do pequeno monomotor. Após o SR20, a empresa desenvolveu o SR22 e SR22T, mantendo praticamente essa mesma base, que casa perfeitamente com a máxima que “em time que está ganhando, não se mexe”. No caso da linha SR, pouco se mexe.

GERAÇÃO G1 (SR20) – ( 1998 – 2003 )

    Cirrus SR20 Cirrus SR20

ATÉ NÚMERO DE SÉRIE 1267
Opcionais disponíveis:
• Interior em couro
• Hélice Hartzell de duas ou três blades
• Alternadores  duplos
• HSI Century

Upgrades nas configurações dos aviônicos:
A – Garmin 430/250 com AP S-Tec 30
B – Garmin 430/420 com AP S-Tec 30
C – Garmin 430/430 com AP S-Tec 55

NÚMERO DE SÉRIE 1268 A 1336
A produção do SR22, iniciada em 2001, ocorreu concomitantemente com o SR20. Aproveitando a montagem e algumas peças intercambiáveis de seu irmão mais novo, a Cirrus optou por promover algumas mudanças no 20, quais são:
• Eliminando o sistema de vácuo dos instrumentos
• Troca de todos instrumentos de voo, agora elétricos
• ARNAV MFD substituído pelo Avidyne EX5000
• HSI Sandel digital (opcional)
• Remoção do farol de pouso da entrada de ar da carenagem do motor para o “papo” do motor

Cirrus
Painel do Cirrus SR22 das primeiras gerações: predominância dos analógicos

NÚMERO DE SÉRIE 1337 A 1443
Em meados de 2003, os aviônicos Avydine passaram a ser “all glass cockpit” por padrão em todos os SR20, substituindo o pack de seis analógicos. Além disso, os opcionais abaixo eram oferecidos:
• Interior todo em couro
• Stormscope
• Skywatch
• EMax
• Atualização dos aviônicos:
A – Garmin 430/250 com AP S-TEC 30
B – Garmin 430/420 com AP S-TEC 55SR
C – Garmin 430/430 com AP S-TEC 55

GERAÇÃO G1 (SR22) – (2001)

Cirrus SR21
Cirrus SR22 2001: início da popularização da denominação “G1, G2, G3”, etc

Atendendo uma demanda do mercado que buscava uma aeronave com melhor performance de subida, levasse mais peso e que fosse mais veloz, a então Cirrus Design lançou o que seria o maior sucesso de vendas até os dias atuais. O novo produto não se restringiu apenas em um facelift, mas sim, uma aeronave que entregasse conforto, desempenho, velocidade e facilidade para gerenciar o voo sem precedentes nesta categoria até então. No entanto, algumas sutis mudanças foram feitas, como um adicional de 6,3cm nas pontas das asas e aumento de capacidade total de combustível para 82 galões (308 litros). Essa capacidade, aliado ao desempenho do motor Continental IO-550-N que produzia 310hp, faziam com que a aeronave tivesse um range superior ao SR20.

Outra diferença notável eram as novas hélices de três pás, substituindo as bipás dos modelos mais antigos do 20. Já no quesito segurança, a nova aeronave vinha instalado de série o paraquedas CAPS, cinto de segurança de 4 pontos para todos ocupantes e estrutura com deformação programável (como ocorre em carros), para reduzir os esforços no habitáculo no momento do pouso com uso do paraquedas.

NÚMERO DE SÉRIE 002 A 141
• ARNAV MFD substituído pelos painéis Avidyne

Upgrades nas configurações dos aviônicos:
A – Garmin 430/250 com AP S-Tec 30
B – Garmin 430/420 com AP S-Tec 30
C – Garmin 430/430 com AP S-Tec 55

NÚMERO DE SÉRIE 142 A 434
• Tomadas Bose LEMO como padrão a partir de 2002
• Stormscope WX500
• Monitor Emax Engine
• Inserido Skywatch para monitoramento de tráfego aéreo
• Opção a adicionar o TKS, no final de 2002, mas somente 100 aeronaves foram produzidas
• SN278 em diante – instalado melhorias para acionamento do motor
• SN320 em diante – adicionado sistema com escape duplo

Upgrades nas configurações dos aviônicos:
A – Garmin 430/250 com AP S-Tec 30
B – Garmin 430/420 com AP S-Tec 30
C – Garmin 430/430 com AP S-Tec 55

Cirrus
Painel Avidyne: informações e tecnologia nunca antes vista no segmento

NÚMERO DE SÉRIE 435 A 819
• Introdução do conceito full glass cockpit, com a plataforma Avidyne Entegra
• Proteção Anti-gelo TKS

Upgrades nas configurações dos aviônicos:
A – Garmin 430/420 com AP S-TEC 55SR
B – Garmin 430/430 com AP S-TEC 55X

THE CENTENNIAL EDITION (2003)
Esta versão, limitada apenas a 100 unidades, foi uma homenagem que a Cirrus fez ao centenário do voo dos irmãos Wright. Lançada no fim de 2003, apresentava emblemas comemorativos e novo esquema de pintura, com outra tonalidade de branco, diferente do que vinha sendo usado até então. Além disso, a cor do acabamento interno fora mudado para uma marrom, especialmente no painel. Outros recursos foram introduzidos, como um suporte para o motor com seis pontos (para minimizar a vibração) e uma nova hélice da fabricante McCauley, sendo esta a primeira vez que foi usada no SR22 até então.

Cirrus

         
GERAÇÃO DOIS (G2) –
(2004 a 2007)
SR20, SR22

Cirrus
Cirrus SR22 G2: versão que popularizou o modelo no Brasil

A partir da segunda geração do Cirrus – iniciada com a SN1442, ambos modelos (SR20 e SR22) estão praticamente no mesmo nível de recursos, diferenciando, entre outras características, motor, autonomia e performance. Assim sendo, não destacaremos separadamente recursos entre estes modelos.

Na G2, houve mudanças no desenho do firewall, sendo introduzido um chanfro na parte inferior, que aumenta a segurança em caso de uma possível parada brusca em acidentes. Além disso, a partir de 2004, o motor passou a ser montado em 6 pontos, que confere maior conforto a bordo, reduzindo a vibração (mudança esta aproveitada da Centennial Edition).

Em termos de segurança, a empresa passou a disponibilizar, a partir de 2005, o AmSafe Seatbel, que é um airbag sobre a fivela do cinto de segurança para reduzir impactos contra a coluna lateral da cabine. Este dispositivo passou a ser de série em todos os novos SR a partir de então. Neste mesmo ano, a montadora incluiu em suas aeronaves o Diretor de Voo, que auxilia graficamente o piloto a voar manualmente a aeronave com base em dados introduzidos no piloto automático, muito comum em aeronaves de grande porte. O recurso WAAS para o GPS também fora oferecido neste ano, sendo que em 2007 as antenas do GPS foram realocadas para o topo da fuselagem, a fim de melhorar a receptividade dos sinais dos satélites.

Cirrus

NÚMERO DE SÉRIE 1442 – INÍCIO G2
• eTaws EGPWS ou EPG560 Terrain
• Garmin TAWS
• Oxigênio semi-portátil
• XM Weather
• CMax approach
• Motor Platinum IO-550 – balanceado dinamicamente, com 5 anos de garantia (apenas para SR22)
• Ar condicionado instalado de fábrica (apenas para SR22 2006 SN1864 em diante)
• AmSafe Airbag Seatbels (padrão a partir de julho de 2005)
• XM Entertainment Radio (opção disponível a partir no SN1544 no SR22 e 1473 no SR20)
• Painéis internos mais semelhantes aos de carros de luxo (em mudança aos plásticos moldados mais simples)
• Mais painéis de acesso para manutenção (incluindo um para acessar o paraquedas)
• Suporte do motor com 6 pontos de fixação (SR22 apenas)
• Firewall remodelado
• Entradas do capô redesenhados
• Hélice opcional Hartzell cimitarra
• 4 a 5 nós a mais de velocidade
• Revestimento de couro para a manete da potência e sidestick
• Porta do óleo redesenhada e com novas travas                                                                          
• Tampa inferior da carenagem do motor foi dividida para facilitar o acesso
• Mecanismo das portas trocados e maçaneta mudada para um botão com chave

Cirrus Cirrus Cirrus

SÉRIES GTS/GTSX/X (FINAL DE 2004)

Cirrus

MODELO GTS
A nova versão GTS oferecida pela Cirrus Design seria, como dizemos no mundo dos carros, uma versão “completinha”, com todos os opcionais que eram considerados indispensáveis aos compradores e que em outras versões vinham apenas como opcionais.

Como todos sabemos, mesmo numa dada versão, podem haver algumas diferenças solicitadas pelo novo proprietário no momento da compra, que faz com que aeronaves da mesma versão e ano tenha características diferentes (como o caso de algum comprador adquirir a versão GTS mas solicitar que os vidros não sejam escurecidos, por exemplo).

Além dos ítens já mencionados de outras versões, era incluído no pacote GTS:
• Ar condicionado / aquecimento
• Degraus cromados
• Alças de apoio
• vidros escurecidos (estilo insulfilm)

MODELO GTS-X (2006/2007 e 2008)
Versão caracterizada por uma maior personalização das cores da aeronave pelo comprador. A GTS tinha pintura predominante única (geralmente branca) e a –X possuía duas tonalidades de cores, permitindo mais opções aos compradores.

MODELO X Edition (2009)
Na versão X, a Cirrus oferecia aos clientes:
• Novo padrão de costura dos bancos / sidestick
• Nova espuma para os bancos (deixava-os mais “esportivos”)
• Encosto de cabeça estilo esportivo
• Materiais imitando fibra de carbono
• Nova ergonomia interna

NÚMERO DE SÉRIE: SR20 – 1582, SR22 – 1663
• Sistemas elétricos revisados (SN1663 no SR22 e SN1582 no SR20 em diante)
• Remoção dos instrumentos analógicos à direita, concentrando todos no MFD
• Instalação de porta-luvas no lado direito do painel
• MCU (Master Control Unit) substituído pelo MCU130, com melhor vedação da caixa
• DAU (Data Acquisition Unit) substituiu o SIU, apresentando mais informações como voltagem, carga elétrica, pressão de óleo, temperatura, pressão barométrica, altitude densidade,etc no Avidyne Rev7
• Alternador de 100A substituiu o de 60A
• Novo fan para dissipação de calor do painel
• Adicionado mais um medidor Hobbs (a partir do SN1863 no SR22 e 1639 no SR20), startando aos 30kt
• Realocação da static source valve próximo aos pés do piloto
• Novo desenho do sistema estático, prevenindo entrada de água (SN 2043 no SR22 e SN1706 no SR20)

Cirrus
Painel SR22 G2: reunião dos instrumentos de motor no MFD e adoção de porta luvas

TORNADO ALLEY TURBO (final de 2006)
Trata-se de uma série especial, rara, limitada a apenas 50 unidades chamada Tornado Alley (SR22-TN), que foi desenvolvida depois que a Cirrus conseguiu o feito de vários de seus SR22 atingissem a velocidade de 200kt em Oklahoma, em 2006. Na verdade, esses foram os precursores dos SR22T, que seriam lançados mais tarde, em 2010. Nele, vinha um motor IO-550-K turbo-normalizado, que oferecia quase o mesmo desempenho tanto em baixas quanto altas altitudes. Além do propulsor turbo, era personalizado com uma base branca estampada por uma pintura quadriculada, costuras internas vermelhas e assinada pelos irmãos Klapmeier.

Cirrus

                                             
GERAÇÃO TRÊS (G3) – (2007 a 2012)
SR20, SR22 e SR22T

Cirrus

Lançado em Abril de 2007, a terceira geração da linha SR surgiu com uma abordagem mais ligada ao mundo automotivo, numa explícita tentativa da Cirrus em fazer com que a transição do proprietário vindo com seu veículo para o aeroporto e embarcando em sua aeronave fosse a menor possível. Para tal, a fabricante fez mudanças em seu projeto e que resultaram numa combinação muito satisfatória e lógica. No decorrer do ano de 2007, o SR20 permaneceu ainda como G2, até ser atualizado em 2008, recebendo as mesmas melhorias do G3 e, a partir de então, a serem montados ao mesmo tempo na fábrica. Algumas das mudanças foram:

MELHORIAS GERAIS NA FUSELAGEM E PESO
• Nova longarina em fibra de carbono (resultando em 53lbs (24kg) a menos de peso
• Novas carenagens de asa, que reduziram o arrasto entre a fuselagem e a asa, aumentando a velocidade
• Diedro da asa alterado de 4,5pol para 5,5pol: aumento de 129mm de altura em relação ao solo
• Expansão do envelope de CG e menores velocidades de estol devido maior diedro
• Asa mais longa, aumentando o peso bruto máximo para 3050lb (1383kg) em relação ao G2 (50lb a mais ou 22kg
• Interconexão dos ailerons e leme fora modificados, possibilitando um voo mais preciso
• Adição de uma Wing Root Fairing, que reduz a separação de ar no bordo de fuga da asa, aumentando a velocidade
• Painéis de acesso maiores, substituindo vários menores, a fim de facilitar inspeções e manutenções
• O peso e CG foram melhorados, com um nova hélice Hartzell em material composto, deixando a proa mais leve que no G2.
• Tanque de oxigênio (quando instalado) foi reposicionado mais à cauda
Cirrus

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
• Maior tanque de combustível, aumentado em 41 litros, com linhas de combustível maiores (5/8pol)
• 16% maior alcance e 30 a 60 minutos a mais de tempo de voo
• Novos sensores de quantidade de combustível
• Tampas de combustíveis melhoradas

TREM DE POUSO PRINCIPAL
• Ponto de fixação foi movido para dentro
• Aumento em 4 cm
• Suporte do trem mais leve
• Carenagens dos trens principais modificada, para apenas duas peças
• Nenhuma mudança no handling em solo modificado

Trens de pouso principais: maiores e carenagens com apenas duas peças

TREM DE POUSO DE NARIZ
• Suporte do trem alongado em 4cm, resultando numa maior altura livre da hélice em relação ao solo
• Alterado a inclinação do strut do trem de nariz, ficando mais íngreme • Acabamento e carenagens modificadas para melhorar a aerodinâmica
•Redução na pressão do trem de nariz, de 40psi para 30psi no G3
• Banda de rodagem reduzida para 10,83 pol
• Longarina principal alterada para fibra de carbono, permitindo uma redução de peso na ordem de 24 kg

SISTEMA DE CIRCULAÇÃO DE AR (ECS)
• Entrada de ar foi realocada da asa para a carenagem do motor para permitir cobertura total dos painéis TKS
• Nova caixa de mistura de ar, agora atuado eletricamente, substituindo misturadores mecânicos
• Aumento de 40% no fluxo de ar da cabine
• Controles de fluxo de ar similar aos automotivos, permitindo uma operação mais intuitiva • Ar condicionado Keith System foi substituído por um mais moderno e eficaz, a partir do SN1864

SISTEMA DE DEGELO TKS
• Sistema de degelo melhorado em relação ao G2, com painéis TKS estendidos em ambas asas
• Capacidade do sistema aumentada de 11 para 14 litros
• Com esta nova capacidade, o modo normal de degelo foi incrementado de 60 para 90 minutos
• Porta para preenchimento adicionado com tampa com trava
• Dreno na parte inferior foi incorporado
• Foram fabricados aeronaves com deicing para asas e hélice e outras com sistema para a cauda

   

 

PROTEÇÃO CONTRA RAIOS (LIGHTNING STRIKE)
• Utilizada uma malha mais leve, e com cobertura adicional
• Painel TKS foi eletricamente ligado à malha e longarina de carbono ligado ao sistema de proteção
• Um novo sistema de flutuação de combustível instalado, eliminando fios eletrificados dentro dos tanques

AIRCRAFT DATA LOGGER
• Incluso um logger de dados para auxílio em investigações de acidentes. Equipamento padrão desde a série G3.

SISTEMA DE LUZES
• Incorporado recognition lights nas pontas de asas
• Lâmpadas leds Luxeon de 9 watts azuis para melhor visibilidade no solo e ar (funcionam como luz de pouso)
• Painel de interruptores reestilizados e luz de fundo com recurso dimmer
• Painel disjuntor (circuit braker panel) ganhou alternância de cores de sobreposição

MELHORIAS ANO A ANO G3
A partir de 2008, a Cirrus passou a oferecer opcionais ou fazer melhorias em seus produtos não necessariamente apenas entre gerações, mas sim anuais.

GARMIN’S PERSPECTIVE SYSTEM

Garmin Perspective: novo painel deixou o voo muito mais intuitivo

Sistema pioneiro em aeronaves dessa classe, o Garmin Perspective é uma plataforma lançada em 2008 incorporada ao painel G1000, com informações e grafismos de navegação que aumenta substancialmente o alerta situacional do piloto. Projetado com exclusividade para a Cirrus, o Perspective vem montado em painel de 12 polegadas, contando, também, com o “Reversionary Mode”, onde o MFD funciona como um backup do PFD com uma eventual pane deste.

Também foram incorporados à suíte Perspective:
• SVT (Synthetic Vision Tecnology) – que traz imagens geradas por uma câmera infravermelha ao painel
• FMS com teclado QWERT e Flight Planning
• XM Weather
• Piloto Automático Garmin G700
• Botão LVL, que nivela as asas em caso de perda de desorientação espacial
• IAS hold
• Vertical Navigation
• Yaw Damper (opcional)
• Botão Go-Around
• Nova caixa de áudio (que podia vir com Bluetooth, interface para celular e squelch automático)

TURBO-CHARGED ENGINE (2010)
O sistema turbo-normalizado (Tornado Alley Turbo), que deu nome à uma série exclusiva, foi substituído pelo novo TCM (Turbo Charged System) TSIO-550-K, em 18 de Junho de 2010 nos modelos SR22T.
Alterações introduzidas com o novo motor TCM:
• O governador da hélice foi mantido para 2.500 RPM para manter o voo mais suave e com maior desempenho
• Mudanças de potência mais suaves e precisas
• Intercoolers maiores, que produzem maior potência de cruzeiro e temperaturas mais frias • Aletas de resfriamento dos cilindros redesenhadas
• Porta magnética para o ar alternado automático, que se abrem caso haja obstrução dos filtros de ar
• Separador de ar / óleo incorporado
• Duas aberturas NACA localizadas na parte de frontal inferior maior dimensionadas para os turbocompressores
• Capô superior redesenhado para melhorar a circulação de ar e resfriamento do motor
• O modelo T possui um motor com menor taxa de compressão (7: 5: 1), tolerante a baixas octanagens.


FIKI – FLIGHT INTO KNOWN ICING (2009)

A fabricante passou a oferecer um sistema de degelo desde 2002, mas foi somente em 2009 que o FIKI foi certificado, sendo oferecido a alguns modelos G3 como opcional e padrão na versão GTS. Para esta certificação, a FAA submeteu o avião a três testes em túnel de vento de gelo natural, testes com vários tipos de formação de gelo, testes laboratoriais de performance e teste de voo para garantir os sistemas e recursos disponíveis em todas as condições de voo possíveis. Este sistema, de forma geral, apresenta as capacidades:
• Capacidade de fluído utilizável: 8 galões (30 litros)
• Duração máxima: 37 minutos
• Alta: 75 minutos (24 l/h)
• Normal: 150 minutos (12 l/h)

RECURSOS DO SISTEMA FIKI
• Proteção no estabilizador vertical, para proteção da empenagem
• Painéis nos elevators
• Spray com fluído pulverizando o para-brisa
• Wing lights (luzes em ambos os lados da carenagens do motor, para verificação de gelo nas asas, como opção)
• Dispositivo de estol aquecido
• 2 tanques de fluido de degelo na seção interna de cada asa
• Aumento para 400% na taxa de fluxo do sistema de degelo
• Adição de nova bomba e filtro para o líquido descongelante
• Inserido um novo sistema automático de manutenção da quantidade de fluído e balanceamento em ambos tanques
• Sensores adicionais para avisar o piloto sobre baixa pressão, baixo fluído, filtro entupido, etc

PERSPECTIVE AVIONICS SYSTEM (2010)
Uma das atualizações feitas pela Cirrus no sistema Perspective no ano de 2010 foi a disponibilização de um sistema para verificação de hipóxia e descida automática. Esta feature monitora atividades acima de 15.000 pés pelo acionamento de um botão a intervalos regulares (princípio do pedal de “homem morto” dos trens). Se após certo tempo não houver acionamento deste botão, o piloto automático inicia uma descida para 14.000 pés e nivelará por quatro minutos. Se não houver nenhuma interação por parte do piloto, o piloto automático descerá para 12.500 pés e permanecerá.

ELECTRONIC STABILITY PROTECTION (2010)
Sistema que prevê limites que podem ser excedidos inadvertidamente, fazendo com que o piloto automático atue para trazer a aeronave de volta à atitude de voo reto horizontal. Tal sistema pode ser desligado para efeitos de treinamento.

IRIDIUM COMMUNICATIONS TECHNOLOGY (2010)
Foi incorporado um sistema integrado no pacote Perspective para permitir, em voo, chamadas telefônicas privadas ou em grupo, além de enviar mensagens de textos, via satélite, em qualquer lugar do globo.

ADS-B (2011)
O sistema ADS-B Out passou a equipar todos os modelos saídos de fábrica a partir de Janeiro de 2011.

LUZES LED (2011)
Neste ano, a fabricante passou a utilizar luzes full LED em suas aeronaves. Essa mudança trouxe benefícios, como menor uso de energia, maior tempo de uso e brilho – sem contar que possibilitou novas opções de design, como pôde ser visto na G6.

CIRRUS SR DE NÚMERO 5000 (2011)
Embora seja um grande marco na indústria, a Cirrus preferiu não lançar nenhum produto comemorativo à marca de 5.000 unidades vendidas (SR20 e SR22). No máximo, foram incorporados spinner de carbono e algumas novas opções de cores aos novos clientes.

60/40 FLEXSEATING (2012)
Flexseating foi o nome dado a uma nova configuração de bancos traseiros para os aviões Cirrus. A mudança consistia em partir o banco de trás em dois, na proporção 60% e 40%, permitindo ao operador novas opções de carregamento para ítens mais compridos (como varas de pescar, por exemplo). Além disso, essa mudança também permitiu que a empresa vendesse o avião como sendo cinco lugares – embora a Cirrus dizer que é possível levar cinco pessoas atrás, na prática, permite levar com algum conforto dois adultos mais uma criança, pois o espaço interno continuava quase o mesmo, com aumento de 10cm.

Diferentemente do ano de 2011 em que houve muito mais novidades para a linha SR, em 2012 as novidades foram bem poucas, que incluem, além do Flexseating, os ítens:
• Inclusão dos pacotes estéticos Carbon e Platinum
• Telefone via satélite
• Sistema meteorológico mundial (indisponível no Brasil)
• Painel de áudio totalmente digital
• Mostradores de combustíveis integrados ao MFD
PACOTE


PACOTE PLATINUM (2012)

É um pacote que oferece itens para clientes que buscam uma aeronave com características mais clássicas. Alguns deles são:
• Padronagem Platinum de cores em dois tons
• Couro maciço
• Spinner polido
• Alças padrão
• Saídas de ar em níquel
• Aeronaves GTS podem ser convertidos para Platinum


PACOTE CARBON (2012)
O pacote Carbon provê os ítens:
• Spinner preto de fibra de carbono (apenas em hélices, caso contrário, é preto fosco)
• Degraus e alças pretas
• Couro bicolor
• Pintura Carbon em dois tons
• Aeronaves GTS podem ser convertidos para Carbon
• Painel de instrumentos em acabamento carbono, com costuras vermelhas

 

GERAÇÃO CINCO (G5) – (2013 a 2017)

Cirrus SR22 G5: alterações importantes e foco na transição do proprietário do pistão para o jato
 

No ano de 2013, a Cirrus Aircraft lançou a quinta geração de sua linha SR, a G5. Por questões místicas, a Cirrus (que foi adquirida pela China Aviation Industry General Aircraft por US$ 210M, em Fevereiro de 2011) resolveu pular do G3 direto para G5, pois – segundo os novos proprietários – o número 4 traria azar.
Dentre as novidades dessa nova geração, destacam-se:
• 200 lb (90 kg) a mais de carga útil (somente SR22)
• Aumento de peso máximo de decolagem de 1.542 kg para 1.632 kg
• Paraquedas maior, com foguete mais largo (mais impulso) e mais longo (maior tempo de queima)
• Novo flape, mais robusto, a fim de ser baixado (flape 50%) até 150 kt (contra 119kt da geração anterior)
• Novo sistema elétrico
• Carenagens de rodas redesenhadas, para facilitar a verificação dos pneus (incluindo uma portinhola para inflagem do pneu)
• Trem de pouso principal redesenhado, para suportar o novo peso da aeronave
• Longarina da asa mais reforçada, adicionado camadas extras
• Medidores de combustível integrados
• Pré-aquecedor Tannis de 230 volts (opcional)
• Flexseating 60/40
• ADS-B Out de fábrica
• Telas de 10 pol Perspective
• Autopilot S-TEC 55X – instalado para reduzir custos e como plataforma de treinamentos, mas poucas unidades
• Avidyne R9 – opção à Garmin na suíte de aviônicos, disponível no G5

Entre acessórios disponíveis como opcionais à linha G5, podemos citar:
• Lopresti Boom Beams – luzes de pouso até 9x mais brilhantes
• Lopresti Tri Tips – luzes de ponta de asa para aumentar a visibilidade voando à noite
• Lopresti Ice Skates – dispositivo que tem por objetivo ajudar a resfriar os freios, feito em fibra de carbono
• CIES Fuel Gauges – medidores de combustíveis digitais que prometem maior precisão na quantidade de avgás

MELHORIAS ANO A ANO G5

SISTEMA DE FREIO MELHORADO (2014)
Nova tecnologia de freios criada pela Beringer Aero, exclusiva para o Cirrus, que permite maior capacidade de frenagem mesmo em altas temperaturas e redução de até 2 quilos de peso.

ANGLE OF ATTACK (2016)
Em 2016 a fabricante passou a oferecer como opcional o AoA indicator, que consistia em um mostrador na tela do ângulo de ataque da asa, independentemente do peso, configuração de flape, potência, etc. Este dispositivo foi implantado à linha depois de diversos acidentes ocorridos com estóis acidentais, principalmente quando voando em IMC.

DIGITAL STANDBY ATTITUDE MODULE (2015)
Instrumentos digitais que substituem os standby analógicos localizados ao lado do sidestick, fazendo do SR 100% glass cockpit. Exibe, nestes instrumentos, altitude, atitude, velocidade, slip indicator e VSI por até 60 minutos em caso de falha elétrica total.

PORTAS USB (2015)
Portas USB foram adicionado para ambos os passageiros, facilitando o carregamento de EFBs e celulares.

ACCELERO – SPECIAL EDITION (2015)
Tratava-se de uma edição especial do SR22T que vinham com inspirações e inovações feitas para o SF50 Vision Jet, com uma nova turbina no motor e o Perspective modificados para assemelhar ao encontrado no jato da Cirrus.

ADS-B IN E OUT (2016)
Passou a ser item de série este modelo de ADS-B com dual transceivers. O ADS-B não era novidade no modelo até então, pois desde 2011 a empresa oferecia este item aos compradores, deixando, assim, as aeronaves instaladas prontas para o deadline de 2020.

FLIGHTSTREAM (2016)
Foi o nome dado para o sistema de conectividade via Bluetooth bidirecional. Com ele, era possível atualizar cartas, planos e outros ítens diretamente do iPad e vice-versa, sem necessidade de remoção do cartão de memória.

 

GERAÇÃO SEIS (G6) – (2017)

Cirrus SR22 G6: versão seis do projeto já consagrado trouxe mudanças visuais marcantes


CIRRUS SR20/SR22/T G6

Diferentemente das gerações anteriores, a equipe de produtos encontrou um produto maduro, já consolidado e bem desenvolvido.P or isso, essa geração trouxe poucas alterações, se considerarmos as inúmeras – mais de 600 da G2 para a G3 por exemplo, em toda a aeronave, incluindo peças internas do motor. As maiores mudanças ocorreram no painel Perspective e aviônicos (o pacote NXi, da Garmin) e no novo motor IO-390 para o SR20, com aumento de carga útil de 60 kg.

Externamente, além das novas cores, o que mais chama a atenção foi a nova ponta de asa, chamada de Spectra Wingtip. Desenhada pela Whelen Engineering, este belo conjunto de luzes em LED em forma de faixa contorna toda a ponta, aumentando a visibilidade em solo e desligando automaticamente quando no ar. Porém, um recurso “wig-wag” permite à essa faixa pulsar como um recognition lights, aumentando a visibilidade em áreas terminais.

Além destas features, o G6 traz como diferenciais:
• Novos assentos, mais confortáveis e com couro “amanteigado”
• Porta celulares
• Alças magnéticas para os fones
• Flighstream com bluetooth aprimorado, permitindo enviar a navegação do tablet direto para o painel
• Processadores 10x mais rápidos do que versões passadas
• Novas maçanetas de portas
• Abertura / fechamento de portas por controle remoto (disponível também nos últimos G5)
• Acendimento de luzes internas / externas por controle remoto (disponível também nos últimos G5)
• Botão Home – traz a visualização do MFD de volta ao padrão
• Safetaxi – permite visualização aprimorada e alertas das taxiways na tela, evitando incursões de pistas
• Redução de quatro para duas caixas de Dual ADAHRS, reduzindo peso
• Esquema de cores: Carbon (estilo carro esportivo), Platinum (mais sofisticado) e Rhodinum (elegancia atemporal)

 

CIRRUS SR DE NÚMERO 7000 (2018)

Para comemorar a venda do Cirrus de número 7000, a fabricante lançou um um novo esquema de design em suas configurações Carbon, Platinum e Rhodium. Novos recursos foram introduzidos no MFD, permitindo que o piloto possa ver, simultaneamente, o moving map, o flight plan e o perfil de descida. Além disso, a garantia “spinner-to-tail” tornou-se padrão para o SR22 e SR22T, além de todos os modelos puderam, opcionalmente, ter suas garantias aumentadas para cinco anos.

 

ARRIVÉE EDITION (2019)

Foi lançada em 2019 esta série especial, que contava com três design exclusivos, chamados de Sonoma, Speyside e Monaco. Além disso, novos aviônicos e aquecedor de motor foi incorporado, permitindo aos pilotos aquecerem o motor, óleo e aviônicos. Outras features foram adicionadas, como avisos de configuração de flape durante decolagem/subidas e alertas para manutenção de proa e roll.

Em 2020 a Cirrus ofereceu novas padronização de cores aos já conhecidos pacotes Carbon, Platinum e Rhodium: a Volt, Bimini Blue Aurora Purple e Highlands.

 

Além das novas cores, a empresa lançou o Stabilized Approach ao seu Perspective +. Uma vez selecionado, o sistema oferece avisos se a aeronave desviar-se lateralmente ou verticalmente do rumo ou path previsto, além de avisos se os flapes e altímetro estiver incorretamente selecionados e caso haja mais de 20kt de vento de través e/ou 10kt de vento de cauda, no pouso. Outra inovação feita em 2020 foi o Cirrus IQ, que consiste em um aplicativo que permite “acordar” o avião para checar remotamente informações úteis antes de chegar ao aeroporto. Utilizando um aplicativo, o piloto pode verificar os níveis de combustível, fluído TKS, oxigênio, óleo, voltagem da bateria, temperatura OAT e horas do sistema da aeronave.

 

CIRRUS SR DE NÚMERO 8000 (2021)

Em Janeiro de 2021, a empresa revelou o Cirrus SR22 G6 8000th SR Series Edition, em alusão às comemorações por atingir a marca de 8000 aviões produzidos com 11 milhões de horas de voo em mais de 60 países. O novo layout, desenvolvido pela equipe da Xi Studio, foi inspirado nas pistas quando a aeronave está pronta para decolar, denota cores marcantes como a verde “marca-texto”, que foi usada também nas costuras da manete de potência, sidestick, bancos, portas e pedais do leme pintados, além de ser possível visualizar o número “8” espalhados pela cabine em fundo preto fosco. Completa a versão uma hélice quadripá com spinner pintado em preto.

Cirrus SR22 G6 8000th SR Series Edition: padronagem estética marca a versão


CIRRUS SR22 ARIVÉE ALPINE EDITION (2022)

No que tem se transformado em quase uma tradição, no início de cada ano a Cirrus apresenta uma nova versão de seu best-seller. Ocorre que o projeto SR está tão maduro que estas melhorias acabam sendo apenas perfumarias, diferentemente das gerações anteriores, onde cada atualização trazia efetivamente boas soluções que agregava valor ao projeto. Esta percepção fica evidente na linha ano 2022, onde a empresa destaca as diferentes padronagens de cores externas e internas (até nove opções) como um dos maiores trunfos da versão.

O Arrivée 2022 é, praticamente, um Cirrus G6 8000 Edition com porta-malas com novo fecho e amortecedor (para manter a porta aberta 90° para facilitar a carga/descarga), um bordo de ataque das asas redesenhado, alhetas na parte dianteira inferior das polainas (para deixa-la mais aerodinâmica, ganhando até 9kt de TAS), luz sob o estribo de apoio para embarque (que projeta o logo da Cirrus no chão) e os novos padrões de cores já mencionados. O resto, como o interessante aplicativo para celular Cirrus IQ estão todos já presentes em versões anteriores.

Cirrus Arivée Alpine Edition: cores e grafismos focando o público feminino

Não deixe de conferir nossos outros artigos sobre a história da Cirrus Aircraft e sobre o CAPS desse grande sucesso de vendas que é o Cirrus SR20/SR22.

Não perca!

 

Quer receber nossas notícias em primeira mão? Clique Aqui e faça parte do nosso Grupo no Whatsapp ou Telegram.

 

Avatar

Autor: Micael Rocha

Micael Rocha foi instrutor de voo por quatro anos, é copiloto de CJ1, CJ3 e C208B Caravan e voa aeronaves Cirrus SR22 desde 2013. @aeroereview

Categorias: Aeronaves, Artigos

Tags: Cirrus, SR20, SR22, usaexport