A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) selecionou a Northrop Grumman para concluir os esforços do projeto final para fornecer a suíte de guerra eletrônica para sua frota de caças F-16 Fighting Falcon. Essa capacidade crítica protegerá os pilotos da crescente ameaça de armamentos guiados por radar, detectando, identificando e derrotando sistemas de ameaça avançados.

O contrato foi emitido no âmbito do Acordo de Outras Transações (OTA) da Iniciativa de Aquisição de Sistema Aberto da Força Aérea (OSAI) do Consórcio SOSSEC para prototipagem. A Northrop Grumman seguirá trabalhando em parceria com outras companhias de defesa não tradicionais para a execução deste projeto.

“O pacote de guerra eletrônica aumentará significativamente a proteção para os pilotos de F-16 conforme eles executam suas missões em ambientes cada vez mais contestados”, disse Ryan Tintner, vice-presidente de navegação, seleção de alvos e sobrevivência da Northrop Grumman. “Este sistema baseia-se no melhor de nossa experiência com vários programas para criar uma solução eficaz e acessível para manter o F-16 relevante ao longo de sua vida útil.”

O sistema fornece alerta de radar de espectro total, identificação de ameaças e recursos avançados de contramedidas. Ele também comprovou a operabilidade pulso a pulso com o recém-adquirido radar AESA AN/APG-83 Scalable Agile Beam Radar (SABR) do F-16, também desenvolvido pela Northrop Grumman.

O pacote de guerra eletrônica aproveita sistemas abertos e arquitetura de banda ultralarga, fornecendo maior largura de banda instantânea necessária para derrotar ameaças modernas.

Este sistema é parte de uma linha de produtos de recursos de guerra eletrônica que podem ser adaptados para proteger virtualmente qualquer plataforma ou requisito de missão, compartilhando uma base de tecnologia comum com o Programa de Contramedidas de Radiofrequência para o AC/MC-130J e receptores de alerta de radar AN/APR-39.

A configuração do pacote de guerra eletrônica é escalonável para atender às necessidades operacionais tanto dos EUA quanto de seus parceiros internacionais, em uma configuração interna ou em conjunto.