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Voos de helicópteros serão monitorados por satélites na Bacia de Campos

A partir do próximo dia 08 de novembro, somente helicópteros apropriadamente equipados para o uso da tecnologia ADS-B serão autorizados a ingressar no espaço aéreo sobre a Bacia de Campos.

A implementação da ADS-B Automatic Dependent Surveillance – Broadcast (em português, Sistema de Vigilância Aérea Automática Dependente por Radiodifusão) – em conjunto com a reestruturação do espaço aéreo da região, é um projeto do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) – é fruto de um empreendimento do Programa SIRIUS e tem por intuito viabilizar uma série de benefícios operacionais, entre eles a visualização dos voos de helicópteros, o que antes era inviável com os radares, dada a baixa altitude desse tipo de operação.

O recurso propicia melhorias determinantes para a vigilância aérea. Fornece um maior número de informações sobre os voos do que é convencionalmente possível obter com o radar secundário. De menor custo de aquisição e manutenção, a ferramenta é especialmente eficaz em áreas onde a cobertura radar é limitada ou inexistente, caso do espaço aéreo sobre a Bacia de campos.

O contínuo crescimento da aviação offshore na região terminou por exigir a ampliação da capacidade e uma utilização mais otimizada do espaço aéreo oceânico. Responsável por mais de 80% da extração de petróleo no País, a Bacia de Campos abrange 115 mil Km 2 de área. Lá mais de 50 plataformas marítimas extraem cerca de 1,5 milhões de barris de óleo e 22 milhões de metros cúbicos de gás por dia.

A magnitude desta produção diária exige naturalmente uma operação logística de grandes proporções, o que se reflete no transporte aéreo de pessoal e mercadorias entre o continente e as plataformas: cerca de 120 voos por dia.

Esse trafego crescente sobre os céus da região é quase que exclusivamente composto por tráfegos de asas rotativas, helicópteros de grande porte, que voam em baixas altitudes, cobrindo grandes distancias entre a costa fluminense e as plataformas marítimas, algumas vezes, a centenas de Km do litoral. Dado o tipo de operação (trafego sobre o oceano e de baixa altitude) estes voos estão fora do alcance do radar de Macaé, cuja operação é mais direcionada aos aviões comerciais propriamente.

 

Entenda melhor as operações ADS-B no vídeo abaixo:

 

Via – DECEA

 

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