A companhia aérea de Dubai recebeu em março, de forma discreta e sem anuncio oficial um aporte de AED 7,3 bilhões (US$ 2 bilhões) no inicio do ano. Nem a Emirates nem o Governo dos Emirados Árabes divulgou sobre a negociação, tão pouco sobre a execução do aporte à companhia aérea.
De acordo com documentos divulgados pela Reuters, o aporte financeiro dado a Emirates foi concebido pelo príncipe herdeiro de Dubai. Na ocasião, o herdeiro prometeu ajuda a companhia para enfrentar com liquidez a crise do Covid-19 que atinge a aviação.
Em março o príncipe Sheikh Hamdan bin Mohammed destacou a importância da empresa para o país e o total comprometimento dele em ajudar. Entretanto nenhum posicionamento oficial foi feito nem pelo herdeiro nem pela Emirates.
Today, we renew our commitment to support a success story that started in the mid-1980s to reach its goal of sitting on the throne of global aviation. The Government of Dubai is committed to fully supporting @Emirates at this critical time & will inject equity into the company. pic.twitter.com/3cabmUDOVD
— Hamdan bin Mohammed (@HamdanMohammed) March 31, 2020
A Emirates foi uma das empresas que mais foram afetadas pela crise, já que seu modelo de operações é quase que exclusivamente para voos de longas distâncias. Devido as restrições de viagens de outros países e do próprio Emirados Árabes, a companhia precisou ficar sem operar durante algum tempo.
Com as restrições a companhia precisou realocar seus Airbus A380 temendo que as viagens longas poderiam demorar mais. Cogitada até mesmo a aposentadoria do modelo, no qual a Emirates é a maior operadora entretanto a empresa disse que até 2022 pretende operar toda a sua frota novamente.
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