No dia 28 de maio deste ano um avião da Ryanair, que seguia de Atenas (Grécia) para Vilnius (Lituânia) foi desviado para Minsk, enquanto sobrevoava a Bielorrússia.
E recentemente foi reportado pelo The Mirror que o controlador de voo responsável por esta atitude, Oleg Galegov, está desaparecido na Bielorrússia desde junho. Algumas fontes disseram ao site que Galegov se propôs a depor sobre o desvio forçado do voo, desde então ele está desaparecido.
O The Mirror especula que ele pode ter migrado para a Geórgia como um “refugiado político”, mas a alternativa de prisão de Galegov pelo do duro regime da Belarus não está descartada.
Os telefones de Oleg e Nasha, sua esposa, não funcionam desde junho. Os dois também não são localizados na residência informada, e Oleg não comparece há mais de 30 dias no seu trabalho como controlador de voo.
O desvio criminoso do voo
O Boeing 737-800 de matrícula SP-RSM cumpria o voo 4978 sobrevoando o espaço aéreo da Belarus a uma altitude de 39 mil pés. Se aproximando de Vilnius, o Boeing da Ryanair foi interceptado por caças da Bielorrússia, obrigando a aeronave a desviar para Minsk.
Após o pouso da aeronave em segurança, policiais entraram na aeronave para prender um ativista opositor ao governo de Alexander Lukashenko na Belarus. Roman Protasevich é um jornalista de 26 anos que foi acusado de organizar manifestações contra Alexander.
De forma oficial, a Bielorrússia disse que a aeronave foi desviada pois havia suspeita de explosivos a bordo. Ainda segundo a declaração, todos os passageiros seguiram viagem em segurança até o seu destino final.
A oposição da Belarus informou que além do jornalista preso, sua noiva e mais quatro russos também foram detidos. Em uma entrevista, o CEO da Ryanair disse que um grupo de agentes estava a bordo observando o grupo de opositores. O executivo descreveu a situação como um “sequestro executado por um Estado”.
O Ministério das Relações Exteriores da Grécia condenou o acontecido e classificou o ocorrido como sequestro de estado.
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