A NASA (National Aeronautics and Space Administration) divulgou nesta semana mais detalhes de um meteoro que entrou na atmosfera terrestre em dezembro de 2018, e foi um dos maiores incidentes deste tipo nos últimos 30 anos.
De acordo com a NASA, a explosão não foi tão citada por ocorreu em uma zona desabitada, perto do Mar de Bering, mas teve a energia de 10 bombas de Hiroshima, que os Estados Unidos lançaram no Japão em 1945. A energia total liberada foi de 173 kilotons.
Com apenas 7 graus de inclinação em relação ao eixo ortogonal, o meteoro entrou na atmosfera da Terra com uma velocidade de 32 km/s. A queda ocorreu por aproximadamente 75 km, a partir da Linha de Kármán, e a explosão aconteceu a 25,6 quilômetros da superfície.
“Foi 40% da energia liberada em Chelyabinsk, mas este episódio ocorreu sobre o Mar de Bering, então, não teve o mesmo efeito nem foi noticiado pela imprensa”, diz Kelly Fast, gerente do programa do observação de objetos próximos da Terra da Nasa.
A explosão foi detectada por satélites militares da Força Aérea dos EUA, que avisou a NASA posteriormente. Um rastro de poeira foi detectado por um satélite da NASA.
A NASA agora concentra estudos para saber se o meteoro cruzou algumas rotas de aviões, comuns no pacífico para voos entre o continente da América do Norte e países na Ásia, como o Japão.
O estudo preventivo da entrada de objetos do espaço na Terra ajuda a evitar incidentes com aeronaves que estão em voo. Atualmente conseguimos prever com precisão a reentrada de satélites naturais, como estágios de foguetes, satélites e todo qualquer tipo de lixo espacial produzido por humanos, mas ainda não conseguimos prever com precisão quando um asteroide deste tipo vai entrar na atmosfera da Terra.
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