Seguindo os passos de seu antecessor, a administração de Joe Biden manterá a Turquia banida do programa do caça de quinta geração F-35 Lightning II, disse o porta-voz do Pentágono, John Kirby.
A Turquia foi expulsa do programa em 2019 após adquirir sistemas antiaéreos S-400 Triumf (SA-21 Growler) de origem russa, uma compra que os EUA disseram que coloca em risco as informações militares americanas.
A administração Trump acreditava que o caça a jato avançado, usado por diversos países no mundo, não pode coexistir com um sistema de mísseis terra-ar projetado para derrubar esses mesmos aviões.
“Nossa posição não mudou”, disse Kirby em uma coletiva de imprensa do Pentágono. “O S-400 é incompatível com o F-35 e a Turquia foi suspensa desse programa.”
Kirby acrescentou que a Turquia deveria investir no sistema de mísseis de defesa aérea Patriot, de fabricação americana.
“A Turquia teve várias oportunidades na última década para comprar o sistema de defesa Patriot dos Estados Unidos e, em vez disso, optou por comprar o S-400, que fornece receita, acesso e influência à Rússia”, disse ele.
O Ministério das Relações Exteriores da Turquia disse no ano passado que queria que os EUA lidassem com a disputa “por meio do diálogo e da diplomacia”, não de sanções.
A Força Aérea dos EUA (USAF) adquiriu os oito caças F-35A Lightning II, originalmente adquiridos pelos turcos, por US$861.7 milhões.
A Turquia já havia feito o pedido quando foi retirada e também está sendo excluída da cadeia de suprimentos do F-35 ao longo dos próximos dois anos.
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