A Direção-Geral de Aviação Civil da Índia (DGCA) anunciou que 90 pilotos da SpiceJet estão impedidos de pilotar temporariamente o Boeing 737 MAX. Segundo o órgão, será necessário um novo treinamento “para a satisfação da DGCA”.
Conforme publicado pelo Jornal Times of India, uma fonte informou que o sistema MCAS estava funcionando incorretamente quando os 90 pilotos realizaram o treinamento para o 737 MAX.
Apesar de parecer um número grande de pilotos impedidos de voar o 737 MAX, um porta-voz da SpiceJet informou que a companhia conta com um total de 650 pilotos capacitados para pilotar o MAX, mesmo com a baixa, a companhia conta com 560 profissionais disponíveis.
“A SpiceJet atualmente opera 11 aeronaves MAX e cerca de 140 pilotos são obrigados a operar essas 11 aeronaves. Dos 650 pilotos treinados no MAX, 560 continuam disponíveis, o que é muito mais do que o requisito atual”, anunciou a SpiceJet.
Única operadora do 737 MAX na Índia, a SpiceJet é uma companhia aérea de baixo custo, sendo a segunda maior transportadora de passageiros domésticos, ficando atrás da Air India.
Além disso, a DGCA também anunciou uma maior vigilância da frota do 737 no país, a decisão ocorre após o acidente do voo MU5735 em 21 de março de 2022, quando um 737-800 China Eastern Airlines caiu com 132 pessoas a bordo em uma região montanhosa no Sul da China.
Vale lembrar que, o 737–800 faz parte da versão NG da família Boeing 737, sendo uma versão anterior ao 737 MAX, aeronave que se envolveu em dois acidentes fatais em 2019 e ficou impedido de voar por mais de dois anos.
Com informações: Times of India
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